Procuro-te
Procuro-te nas noites que te quero
Te escondes no silêncio em desafio
No escuro sinto na pele um calafrio,
Mas do calor do amor eu me apodero
Eu te chamo, não escutas, te espero
Te sinto perto, mas sem afeição
Verto as lágrimas da decepção
E sinto raiva desse amor imposto
Cada não que recebo é um desgosto
Que afeta demais meu coração.
Caro Poeta Silva Filho, agradeço, de coração, a sua linda interação!!!
A SENTENÇA DO DESTINO É SEVERA
AO BATER O MARTELO NA SURDINA
CONDENADO, VOU SEGUINDO MINHA SINA
ABRAÇADO COM A SOMBRA DA QUIMERA.
JÁ NÃO FICO DEBRUÇADO NA ESPERA
E NÃO TENHO UM AMOR NO BARRACÃO
COMPANHIA, SÓ MESMO DA SOLIDÃO
QUE SEQUER ME PERMITE VER O ROSTO
CADA NÃO QUE RECEBO É UM DESGOSTO
QUE AFETA DEMAIS MEU CORAÇÃO.
Silva Filho
Caro amigo e Mestre Miguel Jacó, a sua presença é sempre admirada e bem vinda!!! Obrigada.
Eu preferia ter morrido embrião,
Que viver sendo assim transposto,
Não poder realizar intensos gostos,
Saboreando o tempo todo a solidão,
Judiando em demasia do coração,
Que mergulha na escuridão do poço,
Ser covarde me faz dizer-te não,
Para vivermos desafiando a corte,
Cada não que recebo é um desgosto,
Que afeta demais meu coração.
Miguel Jacó