O NÉCTAR QUE CAIU DO CÉU

As mãos de Deus que pintou

Nuanças de rara beleza

Com a mesma tinta pintou

As maravilhas da natureza

De índigo pintou o céu

De brancas, a subir da serra

As nuvens que vagam ao leu

Multicores colorindo a terra

Com a saliva da graça divina

Espalhou seu beijo orvalhado

Criando a branca neblina

Nos campos bosques e Prados

Usando a cor de maçã

De aurora pintou os horizontes

Ao chegar o sol da manhã

Pintou seus raios nos montes

O sereno chegou de mansinho

Pintado com sua arte também

Molhando a relva aos poucochinhos

Como néctar vindo do além

Alimento branco que saciou

No caminho da palestina

O povo que Moisés libertou

Daquela escravidão sovina

Pintaram de amor os filhos teus

Feliz a caravana seguiu

Louvando a maestria de Deus

Pelo milagre quando o mar se abriu!

Passaram pelo mar aberto

Assim a profecia se cumpriu

Quarenta anos pelo deserto

O alimento do céu caiu!

Geraldinho do Engenho
Enviado por Geraldinho do Engenho em 07/12/2012
Reeditado em 07/12/2012
Código do texto: T4023852
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