O RETRATO DA POLÍTICA BRASILEIRA 11.

Chego aqui mais uma vez,

Sem nenhuma cerimônia,

Versando para vocês,

Essa falta de vergonha,

Dessa política brasileira,

Repleta de bandalheiras,

Por um bando de pamonhas.

Dois mil e doze chegou,

Mais um pleito eleitoral,

De vereadores e prefeitos,

Fato mais do que normal,

Onde os enganadores,

Ludibriam os eleitores,

Com suas caras de pau.

Milhares de candidatos,

Por todo esse nosso Brasil,

Um bando de saca trapos,

Dentro de um mesmo funil,

Momentâneos milagreiros,

Enganando os brasileiros,

Como você jamais se viu.

Para os maus intencionados,

Esse é o exato momento,

De olho só no bem bom,

Fazer falsos juramentos,

Pra ganhar a confiança,

Daqueles que a esperança,

É sair desse tormento.

São tantos os candidatos,

Procurando chegar lá,

E ocupar a cadeira,

Pra no trono se sentar,

Com propostas indecentes,

Enganando tanta gente,

Que nem dá pra enumerar.

O cara se candidata,

Faz logo planejamento,

Sabe que não vai cumprir,

Nesse falso orçamento,

Então põe um assessor,

Pra mentir pro eleitor,

E esconder seus intentos.

Tem aqueles que nem sabe,

Como se faz um projeto,

Mas também pra que saber,

Se o que basta é ser esperto,

Ganhar e o posto assumir,

E das mordomias usufruir,

Nem que seja em desafeto.

Pra ganhar sem fazer nada,

O cara faz qualquer esforço,

Tem as etapas planejadas,

De café, janta e almoço,

Ganha o futuro promissor,

Deixando o pobre eleitor,

Com a corda no pescoço.

No campo da politicagem,

Muda regra e jogadores,

Mas continua na mesma,

Cada vez mais impostores,

Querendo ganhar a eleição,

Mente ateu, mente cristão,

Na cara e nos bastidores.

É mesmo uma incógnita,

Um âmbito de ambição,

Que leva como enxurrada,

Como um grande arrastão,

Nisso não escapa ninguém,

Até quem se diz do bem,

Entrou não tem distinção.

O mais perfeito ambiente,

Pra mentir e enganar,

Parece até ter escola,

Pra esses caras ensinar,

Vindo aos desinformados,

Os malandros bem treinados,

Vender bem o seu jabá.

Tenho visto candidatos,

Que nem procura entender,

Nem cogitam em se informar,

Qual é mesmo o seu dever,

Se por um acaso for eleito,

Quais seus deveres e direitos,

Ou o que poderão fazer.

Eu já disse que a política,

Foi o Diabo que inventou,

Quando anjo lá no céu,

Uma rebelião aprontou,

Assim causou uma guerra,

E Deus o expulsou pra terra,

Onde seu reino prosperou.

A partir desse momento,

Ele é quem tem comandado,

Ensinando os mandamentos,

Deixando o cara afinado,

Em todo tipo de engano,

E o que não segue seu plano,

Do ramo está descartado.

Na cartilha da política,

Tudo vem bem explicado,

Cada um dos mandamentos,

Devem ser memorizado,

Mentir é um dos primeiro,

Falar mal de seu parceiro,

Tem dado bons resultados.

A política meus amigos,

É uma pura enganação,

Quando sobe pra cabeça,

E instala-se no coração,

Nela até os analfabetos,

Da uma de mais esperto,

Vira o maior falastrão.

Com essa tal de política,

Não precisa um mal maior,

E o sujeito pra ser eleito,

Vende pai, mãe e avó,

Esculacha até de irmão,

Com essa infame maldição,

Que nasceu nos cafundó.

Pra poder ganhar seu voto,

Os caras ficam bonzinhos,

Dá-lhes tapinhas nas costas,

Chega-se bem de mansinho,

Assim ganha sua amizade,

Mas o que quer na verdade,

É roubar o seu tocinho.

Quanto mais falso melhor,

Pra desfraldar a bandeira,

É desse jeito que caminha,

Essa política brasileira,

Cheia de cegos sem guia,

Que deixam o país numa fria,

Fazendo tantas besteiras.

Não dá mais pra suportar,

Essa grande sacanagem,

De mentirosos roubando,

De uma forma tão covarde,

A todo custo mentindo,

E os municípios falindo,

Na maior calamidade.

Por isso caro eleitor,

Eu lhes faço um pedido,

Não se deixe enredar,

Nem passe apercebido,

Ir as urnas é seu direito,

E votar em qualquer sujeito,

É dá o ouro pro bandido.

Outubro está chegando,

Com a mesma ladainha,

Onde os politiqueiros,

Tomam conta da farinha,

Ganhando ficam bacanas,

O eleitor ganha banana,

Só pra não fazer gracinha.

O dia Sete se aproxima,

Pra mais uma eleição,

Mais de cinco mil cidades,

Por essa imensa nação,

Examine sua consciência,

Haja sempre com prudência,

Para os falsos diga não.

Eu não sei se você sabe,

Ou se tem convicção,

Que em vossa sociedade,

Você também é cidadão,

Seja um cidadão ativo,

Não viva de improviso,

Cumpra a sua obrigação.

Não vos vdeixem se iludir,

Com a corja da trairagem,

Que tem como sacramento,

A mentira e pilantragem,

Meu caro amigo eleitor,

Demonstre que tem valor,

Diga não tenha coragem.

Não sou perito no assunto,

Mas só cego é quem não ver,

Que aqui ta tudo errado,

Posso garantir a você,

Talvez ninguém admita,

Mas é essa tal de política,

Que faz o pobre sofrer.

É assim meu desabafo,

Pois eu vivo indignado,

Vendo tanta coisa errada,

E muitos comendo calado,

O batalhão de satanás,

Cada vez aumenta mais,

Isso é fato consumado.

Quero deixar meu apelo,

Para todos os cidadãos,

Por todo esse Brasil,

E toda a nossa região,

A os nobres companheiros,

Brasileiros verdadeiros,

Pilares dessa nação.

Digam não a tudo isso,

Dê um fim nesse dilema,

Esse câncer que corrói,

Disfarçado de Enfisema,

Pois enquanto isso durar,

Todos nós vamos penar,

Com esse maldito sistema.

Cosme B Araujo.

29/08/2012.

CBPOESIAS
Enviado por CBPOESIAS em 29/08/2012
Reeditado em 15/10/2012
Código do texto: T3854871
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