DORMINDO NA GRAMA

 

Fim de tarde recostado na relva

Admirava-me ao longe a verdejante selva

Genial obra prima que Deus criou

As aves pelas alturas bailavam em vôo

Sorvendo nas penas o resíduo do sol

No apagar das luzes do clarão arrebol

 

Ex que a noite desce tranqüila e calma

A lua surgiu inebriando minha alma

Banhando de luz os vales e serras

Afugentando as sombras envoltas na terra

Pintando o cenário em aquarela

Deixando a paisagem encantada e bela

 

Nas asas da brisa pelo azul do céu

Rolavam de leve nuvens brancas ao leu

E o vento arrogante cobrando ciúmes

Levava pra longe o doce perfume

Açoitando as flores de a verde campina

Empurrando as plumas da branca neblina

 

E a mãe natureza que a tudo ameniza

Conteve o vento na sua ojeriza

Espalhando em mim o sereno mansinho

Beijando meu rosto com muito carinho

Roubando meu sono deixando-me acordado

A contemplar o luar e o céu estrelado!

 

 OBS:(Imagem Googlo)

 

Geraldinho do Engenho
Enviado por Geraldinho do Engenho em 04/05/2012
Reeditado em 10/02/2022
Código do texto: T3648663
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