CHIQUITO E A CASCAVEL.
Quero contar uma história,
Um tanto inusitada,
De um famoso Chiquito,
Metido a bom na parada,
Que um dia se enroscou,
Quando então se deparou,
Com uma cascavel armada.
Foi num dia de domingo,
Às seis horas da manhã,
Que esse tal de Chiquito,
Foi carpi uma hortelã,
Bem no pé de uma moita,
Uma cascavel afoita,
Desenrolava a suã.
Chiquito estava limpando,
Quando bateu a enxada,
Sentiu algo se bulindo,
Mas não ligou pra mancada,
Sem medo enfiou a mão,
E foi nessa hora então,
Que acordou a danada.
De repente a cascavel,
Começou a chocalhar,
Aquele guizo do rabo,
Só pra Chiquito avisar,
Não venha mexer comigo,
Pois aqui mora o perigo,
Não estou aqui pra brincar.
Chiquito pegou uma vara,
Começou a cutucar,
A moita a onde a cobra,
Para ver onde ela está,
Quando a peçonha saiu,
Então o Chiquito viu,
Que a coisa é de arrepiar.
A cobra estava brava,
E fez logo uma rudia,
Pronta pra jogar o bote,
De vontade se lambia,
E Chiquito atordoado,
De susto caiu sentado,
Numa senhora agonia.
Esse Chiquito tremia,
Parecendo cana ao vento,
Pois sabia que a cascavel,
É um animal peçonhento,
Nessa hora sem ação,
A vara caiu da sua mão,
Então sujou o assento.
Levantou logo depressa,
Já pronto pra disparar,
Mais o coitado não viu,
Um toco que estava lá,
Quando ele fez carreira,
O toco enroscou na beira,
Da calça quase a rasgar.
Foi um senhor tombo,
O gigante foi a baixo,
O Chiquito corajoso,
Que se dizia ser macho,
Rasgou a calça e o joelho,
Naquele presépio feio,
Ai sossegou o facho.
Levantou todo sem graça,
Todo cheio de coceira,
Não quis mais saber da cobra,
Que sumiu na capoeira,
E saiu dizendo então,
Com esse bicho do cão,
Eu não quero brincadeira.
Esse pequeno relato,
Tem uma lição especial,
Não é fábula e sim um fato,
Em seu desfecho afinal,
Quer seja bicho ou objeto,
Quem mexe no que está quieto,
Tem tudo pra se dar mal.
Cosme B Araujo.
01/05/2012.
Quero contar uma história,
Um tanto inusitada,
De um famoso Chiquito,
Metido a bom na parada,
Que um dia se enroscou,
Quando então se deparou,
Com uma cascavel armada.
Foi num dia de domingo,
Às seis horas da manhã,
Que esse tal de Chiquito,
Foi carpi uma hortelã,
Bem no pé de uma moita,
Uma cascavel afoita,
Desenrolava a suã.
Chiquito estava limpando,
Quando bateu a enxada,
Sentiu algo se bulindo,
Mas não ligou pra mancada,
Sem medo enfiou a mão,
E foi nessa hora então,
Que acordou a danada.
De repente a cascavel,
Começou a chocalhar,
Aquele guizo do rabo,
Só pra Chiquito avisar,
Não venha mexer comigo,
Pois aqui mora o perigo,
Não estou aqui pra brincar.
Chiquito pegou uma vara,
Começou a cutucar,
A moita a onde a cobra,
Para ver onde ela está,
Quando a peçonha saiu,
Então o Chiquito viu,
Que a coisa é de arrepiar.
A cobra estava brava,
E fez logo uma rudia,
Pronta pra jogar o bote,
De vontade se lambia,
E Chiquito atordoado,
De susto caiu sentado,
Numa senhora agonia.
Esse Chiquito tremia,
Parecendo cana ao vento,
Pois sabia que a cascavel,
É um animal peçonhento,
Nessa hora sem ação,
A vara caiu da sua mão,
Então sujou o assento.
Levantou logo depressa,
Já pronto pra disparar,
Mais o coitado não viu,
Um toco que estava lá,
Quando ele fez carreira,
O toco enroscou na beira,
Da calça quase a rasgar.
Foi um senhor tombo,
O gigante foi a baixo,
O Chiquito corajoso,
Que se dizia ser macho,
Rasgou a calça e o joelho,
Naquele presépio feio,
Ai sossegou o facho.
Levantou todo sem graça,
Todo cheio de coceira,
Não quis mais saber da cobra,
Que sumiu na capoeira,
E saiu dizendo então,
Com esse bicho do cão,
Eu não quero brincadeira.
Esse pequeno relato,
Tem uma lição especial,
Não é fábula e sim um fato,
Em seu desfecho afinal,
Quer seja bicho ou objeto,
Quem mexe no que está quieto,
Tem tudo pra se dar mal.
Cosme B Araujo.
01/05/2012.