ERA UMA VEZ UM CLÁSSICO.

Domingo de decisão,
Pelos campos do Brasil,
A gorduchinha rolou,
Sem se importar com estio,
No Rio só deu Botafogo,
Deitou e rolou no jogo,
E o Bacalhau engoliu.

Já lá no clássico SanSão,
Na cidade da garoa,
Não seguraram Ney mar,
Que saiu sorrindo a toa,
O moleque deu um show,
Marcando logo três gols,
Foi pra final numa boa.

Lá pelas Minas Gerais,
O coelho aprontou,
Deu um gelo na Raposa,
Que da coisa não gostou,
Acabou com a tradição,
Do afamado cruzeirão,
E por dois a um tombou.

Lá na bonita Goiás,
A bruxa também pegou,
Com Goiás e Vila Nova,
O chocolate engrossou,
No grande Serra Dourada,
O Vila não jogou nada,
E o Goiás detonou.

Na terra de todos os santos,
Lá na grande salvador,
Deu mais uma vez Bahia,
Que já no final marcou,
Pra encurtar a história,
Vai dar Bahia e Vitória,
Que pra decisão ficou.

Nas bandas do chão gaucho,
Colorado se deu bem,
Meteu dois a um no Grêmio,
Sem perguntar a ninguém,
Em um sufoco danado,
Mas no fim deu colorado,
Indo pra final também.

Também lá em Fortaleza,
A rede balançou sem corte,
Ceará Embolçou quatro,
Pois tem elenco mais forte,
Venceu o jogo beleza,
Pra pegar o Fortaleza,
Pra decidir sua sorte.

Já em Santa Catarina,
O Avaí cumpriu a missão,
Depois de passar sufoco,
Por dois gols, lá no cordão,
Joinville ou Figueirense,
Decidem o catarinense,
Com Avaí de gustavão.

São essas algumas finais,
Que estarão nos gramados,
De muitos times rivais,
Por esse Brasil amado,
Vai haver muito jogão,
Balançando o coração,
De muitos alucinados.


Cosme B Araujo.
29/04/2012.

CBPOESIAS
Enviado por CBPOESIAS em 29/04/2012
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