MARTELO AGALOPADO-TEU GINGADO ME ENFEITIÇA

Louvo a Deus e ao trabalho,

Mantenho fé na boa vontade,

Quando o homem escolheu,

Provar do fruto do desejado,

Transformou-se, em aliado

A Suar na busca do bocado,

Se fazendo de um agraciado

Neste gesto de mérito elevado

Por Deus há de ser considerado

Redimido do fruto do pecado.

Quando o sagrado é profano,

É apenas um ponto de vista,

Alimentando aos desenganos,

Não dar pra sermos otimistas,

Inspirado apenas no criador,

Recrudescemos da antiga dor,

Refazendo o que se desmanchou

Para Divino vale o que é direito,

Levando em conta os conceitos,

Enaltecendo ao coração no peito.

Não te julgues um desprezado,

Por ninguém dar-lhe confiança,

Logo vais adquirindo elegância,

Revendo o mal feito do passado

Tem problemas esta humanidade,

Que se apega aos rótulos visíveis,

Por vezes a valores desprezíveis,

Sendo assim aquietas sua alma,

Nossa mente precisa ter a calma,

Inalando o bem que se alastra.

Nesta bela aquarela colorida,

Começo sentindo seu perfume,

Se a vida promete mais sentido,

Devemos aderir a bons costumes,

Iremos alem da beleza plástica,

Perfazendo também a o insumo,

Num processo de bela alquimia,

Que fecunda possível vida vazia,

No aporte da ousada competência,

Pleiteando a sonhada sapiência.

Me intitulo um caçador da vida,

Reconheço esta vive a se esconder,

Por conseguinte me veio a idéia,

De sutilmente lançar-me a escrever,

A solidão que por vezes me inspira,

Me conformando igualzinho a você.

Por entremeios de erros e acertos,

É que me sinto tocando meu viver,

Na esperança que um dia eu serei,

O iluminar de um lindo alvorecer.

Vi o fogo oriundo do relâmpago,

E o barulho advindo do trovão,

E não pude antever o imaginário,

Desta impensada e fria ingratidão,

Se fui arteiro garanto eu já mudei,

Tu me julgas primeiro condenando,

Não pretendi passar-me por seu rei,

Mas gostaria que primasse a justiça,

É fato que eu nunca te desprezei,

Por que, teu gingado me enfeitiça.

(Miguel Jacó)

01/06/2011 09:50 - MELRIS CALDEIRA

Tu me julgaste sem razão

Sem mesmo saber o motivo,

Feriste o meu coração,

Confesso que errei no passado

Hoje me dedico a ti,

Inteiramente ao nosso amor.

O que passou foi-se aos ventos,

O agora é que prevalece.

(...)

Para o texto: MARTELO AGALOPADO-TEU GINGADO ME ENFEITIÇA (T3006542) Muito obrigado Melris, por esta sua excelente interação aos meus pacatos versos.

Miguel Jacó
Enviado por Miguel Jacó em 01/06/2011
Reeditado em 01/06/2011
Código do texto: T3006542