Deus me guarde do boi manso que do bravo cuido eu II - continuando o mote do poeta Ansilgus.
Já vi poeta no remanso
Mas, não vi versos como o teu
É com respeito que avanço
Nesse modesto verso meu
Deus me guarde de boi manso
Que do bravo cuido eu.
Já vi de tudo nesta vida
Até vi repentista engasgar
Já vi moça atrevida
De donzelice eu duvidar
Agora já tô velho
Só quero da vida um descanso
Num cantinho que é só meu
Deus me guarde do boi manso
Que dos bravos cuido eu
De boi manso, entendo eu,
Ser pessoa traiçoeira,
Ave de rapina verdadeira,
Quem descuidar perde o qu’é seu
Desse tipo eu corro léguas,
Vou ligeiro e não descanso
Deus me guarde do boi manso
Que do bravo cuido eu.
Parabéns Poeta, pelo mote
Que é só teu
Mando abraço sem ranço
Deus te guarde de boi manso
Que dos bravos cuido eu