URUPEMBA NAS MÃOS
Com a urupemba nas mãos
Defronte para o terreiro
Eu assoviava bem alto,
Ao lado do meu parceiro.
O vento soprava forte
Debaixo do marmeleiro.
A casca voava longe
Os grãos dentro da peneira
Minha Avó juntava tudo,
E, botava na cocheira.
E! Os meninos algazarra
Aos pulos, alvissareira.
Era tarde na fazenda
Os pássaros invernando
O grito dos curupiras
Grande medo nos causando.
Minha Avó gritava! Todos...
Venham para dentro. Andando!