SE EU FOSSE A MORTE, MATAVA.

Políticos que só aparecem

Em época de eleição

Do pobre apertando a mão,

Depois do pobre esquecem,

Pessoas que não merecem

A luz que sempre brilhava,

O voto que o povo dava

Nem a atenção do partido

Todo político bandido

Se eu fosse a morte matava.

Cachaceiros que só bebem

Para em casa brigar,

Começa a mulher xingar,

E as Palavras não medem

Clemência as esposas pedem

Mas quem atenção lhe dava

O bêbado que se deprava

Eu reprovo esta pedida

Quem excede na bebida

Se eu fosse a Morte matava.

Ladrões que arrobam a casa

Violando a residência

Sem peso na consciência

Voam mesmo sem ter asa,

Ao trabalhador atrasa

Tira a paz que eu precisava

Por isso a rima rezava

Contra toda violência

Quem viola a inocência

Se Eu fosse a morte matava.

Quem vive de enganar

vendendo ao povo ilusão

Com tarô, leitura de mão,

E outras para enrolar,

Quem vive de inventar.

Para o povo que sonhava

Nem falar eu precisava

Mas não consigo calar

Quem vive de enganar

Se eu fosse a morte matava.

João Bosco Santos
Enviado por João Bosco Santos em 09/09/2010
Reeditado em 29/01/2012
Código do texto: T2487870
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