LADRÃO DE GRAVATA
Para o espetacular texto
“LADRÃO DE GALINHAS”
de
Hull de La Fuente
LADRÃO DE GRAVATA
O coitado que roubou
A galinha do vizinho
Por este crime, pagou,
Em uma cela, sozinho.
Roubou porque tinha fome
E os seus filhos, também.
A miséria lhe consome
Não tem nada, nem ninguém!
O infeliz, na miséria,
Que a vida lhe deu por sorte.
Tomou a decisão séria
- Ou era isso, ou a morte!
No entanto, o ladrão,
De paletó e gravata.
Desfila com seu carrão
E comenta a bravata.
Ao se eleger de novo,
Vai discursar em seu pleito,
Dá u’a banana p’ro povo
Que o elegeu. (BEM FEITO!)
Agradecendo e publicando os amigos
Descarado político a toa,
Rouba até o padre orador,
Dos bandido é orientador,
Só promete e nada constitui,
A vergonha ele não possui,
E ainda se diz filho do amor.
(Miguel Jacó)
A hora se faz oportuna,
Pra acordar os eleitores...
Nossos políticos doutores,
Sonhando com sua fortuna,
Eleito, roubam horrores...
Pra que o ato se consuma,
E o povo que se acostuma,
Já não distingue valores...
(Jacó Filho)
Uma vergonha tamanha
Que não tem explicação
Político se dando bem
O povo na danação.
Dá medo ver o futuro
Pensar na corrupção
Pior é votar em santo
Sem saber que é ladrão.
Por isso muito cuidado
Chega de tanta mamata
É hora de deletar
Todo ladrão de gravata.
(Marina Alves)
É por isso que eu descasco
Com cuidado essa fruta
Já me cansei de votar
Nos mesmos FDP
Agora pra variar
Estou pensando em mudar
Votando na mãe astuta.
(Milla Pereira)
()()()()()()