Que terrível gravidez!
Estou prenhe de mesmice,
somente escrevo tolice,
texto ruim, estupidez!
Devia calar, talvez!
Mas a lira me cutuca
dentro em mim vem e cavuca,
desafia-me sem pejo,
aí me vem o desejo
de versejar outra vez!
E versejando prossigo
este espaço rasurando,
meus versos vou rabiscando,
por isso mesmo que digo:
paciência meu amigo!
O que é que posso fazer,
não consigo resolver
esta falácia, pobreza,
que causa em mim só tristeza,
poeta queria ser!
O que fazer eu não sei,
Pendurar minha chuteira?
Pois escrevo só besteira,
somente foras já dei,
Eu errei, errei e errei...
Não sei escandir, nem rimar,
E não sei também ritmar,
não entendo nada de métrica,
ser perfeita, ser simétrica,
como posso versejar?
Estou prenhe de mesmice,
somente escrevo tolice,
texto ruim, estupidez!
Devia calar, talvez!
Mas a lira me cutuca
dentro em mim vem e cavuca,
desafia-me sem pejo,
aí me vem o desejo
de versejar outra vez!
E versejando prossigo
este espaço rasurando,
meus versos vou rabiscando,
por isso mesmo que digo:
paciência meu amigo!
O que é que posso fazer,
não consigo resolver
esta falácia, pobreza,
que causa em mim só tristeza,
poeta queria ser!
O que fazer eu não sei,
Pendurar minha chuteira?
Pois escrevo só besteira,
somente foras já dei,
Eu errei, errei e errei...
Não sei escandir, nem rimar,
E não sei também ritmar,
não entendo nada de métrica,
ser perfeita, ser simétrica,
como posso versejar?