*QUANDO EU FOR CRIANÇA
Quero ser a mesma de antes
Na pureza do sertão outrora
Nos cheiros bons ruminantes
Do boi no pasto que implora
Terra arada matas verdejantes
Rio não poluto a toda hora
A areia descalça sem asfalto
Lua nas noites olhando a lida
De crianças cantando alto
A ciranda da era vencida
O nado seguido do salto
Enchendo o pulmão da vida
O estresse sem nome visível
O cantar suave da passarada
No alcance natural e possível
A natureza abrindo alvorada
Em cada poema cabível
Numa recordação aguçada
Apenas uma passagem vazia
Da mãe que se foi na infância
Apenas no peito a agonia
Força maior sem fragrância
Ficou sem destino, avaria
Saudade se fez moradia
Guardo em mim inda criança
A boneca na cama em alerta
Nunca esqueça que a poupança
Das raízes que a moça testa
É herança criada que avança
É medida que o tempo oferta
sonianogueira
Mote da posia *On-line*
Quero ser a mesma de antes
Na pureza do sertão outrora
Nos cheiros bons ruminantes
Do boi no pasto que implora
Terra arada matas verdejantes
Rio não poluto a toda hora
A areia descalça sem asfalto
Lua nas noites olhando a lida
De crianças cantando alto
A ciranda da era vencida
O nado seguido do salto
Enchendo o pulmão da vida
O estresse sem nome visível
O cantar suave da passarada
No alcance natural e possível
A natureza abrindo alvorada
Em cada poema cabível
Numa recordação aguçada
Apenas uma passagem vazia
Da mãe que se foi na infância
Apenas no peito a agonia
Força maior sem fragrância
Ficou sem destino, avaria
Saudade se fez moradia
Guardo em mim inda criança
A boneca na cama em alerta
Nunca esqueça que a poupança
Das raízes que a moça testa
É herança criada que avança
É medida que o tempo oferta
sonianogueira
Mote da posia *On-line*