*DÁ-ME UM POUCO*
Na praça a mão estendida
Clamando um pedaço de pão
Na outra carregando o irmão
Dá-me pouco sou desprovida
A sorte não veio pra todos
Somos restos lobos, tolos
Farrapo humano da avenida
A mesma mão que oferta
É a mesma que furta no dia
No banco da praça moradia
Na boca ganância da sede
O mundo foi sempre assim?
Os burros comendo capim
Uns no chão, outros rede
Oh, Deus de tanta clemência
A chuva só molha uma face
Na outra mora outra classe
Não sei do segredo vivência
Também não sei por que vim
Cortaram o cordão estou ruim
Por que nesta caixa ardência
Alguém me leve por Deus
Um guarda da ronda olhou
Ah, bom Deus o Céu rogou
Não sei da sorte, do adeus
Rio que acolheu não matou
Mais um que o destino enviou
Pequenino sou um semideus
sonianogueira
Mote da poesia *On-line*
Na praça a mão estendida
Clamando um pedaço de pão
Na outra carregando o irmão
Dá-me pouco sou desprovida
A sorte não veio pra todos
Somos restos lobos, tolos
Farrapo humano da avenida
A mesma mão que oferta
É a mesma que furta no dia
No banco da praça moradia
Na boca ganância da sede
O mundo foi sempre assim?
Os burros comendo capim
Uns no chão, outros rede
Oh, Deus de tanta clemência
A chuva só molha uma face
Na outra mora outra classe
Não sei do segredo vivência
Também não sei por que vim
Cortaram o cordão estou ruim
Por que nesta caixa ardência
Alguém me leve por Deus
Um guarda da ronda olhou
Ah, bom Deus o Céu rogou
Não sei da sorte, do adeus
Rio que acolheu não matou
Mais um que o destino enviou
Pequenino sou um semideus
sonianogueira
Mote da poesia *On-line*