CONFLITOS E INCOERÊNCIAS
Certa vez eu resolvi
Voar pelo tempo afora
E sem querer descobri
O que vou narrar agora
Visitei mundos imperfeitos
Mil conflitos doutrinários
Muitos deles insatisfeitos
E outros meio temerários
Vi desmandos e sordidez
Nessa minha caminhada
E o povo mais uma vez
Disse não saber de nada
Sem delonga e/ou altivez
Eu fui direto ao assunto
E informo mais uma vez
O povo não "chegou junto"
Eu vi uma democracia
Cuidando mal do seu povo
E temi que a autocracia
Mostrasse as caras de novo
Notei que a plutocracia
Exerceu bem seu papel
Forçando a tecnocracia
A se despir num bordel
Quanto à aristocracia
Ela se fez de coitada
Juntando-se à burocracia
Que se disse injustiçada
Vi um grande teocrata
Numa tremenda euforia
Dentro de uma casamata
Torcendo pela anarquia
Mesmo contra o moralismo
Deu seqüência ao manifesto
E afirmou que o casuísmo
Tem apoiado o seu gesto
O comunismo protestou:
E retirou de circulação
Toda “gordura” que restou
Dos meios de produção
Eu vi que o capitalismo
Quis pousar de homem mau
Dispensando o moralismo
Que cuidava do seu capital
E o socialismo retrucou
Alegando que foi traído
E que o seu povo tramou
Sem ele ter percebido
Quis usar a sua doutrina
Voltada para o bem-comum
Mas em seguida determina
A eliminação de mais um
Sobrou para o protecionismo
Para indústria e pro mercado
Que se juntam ao consumismo
E compram um carro importado
Que fez críticas à aduana
A de antanho e a de agora
Mas logo ele entrou em cana
Porque “faturou por fora”
E atribuiu ao moralismo
Tudo o que lhe aconteceu
E que foi por casuísmo
Que sua luta arrefeceu...
Outros fatos vêm ocorrendo
Nesse mundo de Meu Deus
E esse meu povo sofrendo
Sem dar os pulinhos seus
A Mídia noticia os fatos
De um modo bem natural
E a Ética assume seus atos
Sejam os do bem ou do mal
Não sou contra nem a favor
Das manobras e/ou emendas
Também se o povo não o for
A Justiça que o compreenda.
Certa vez eu resolvi
Voar pelo tempo afora
E sem querer descobri
O que vou narrar agora
Visitei mundos imperfeitos
Mil conflitos doutrinários
Muitos deles insatisfeitos
E outros meio temerários
Vi desmandos e sordidez
Nessa minha caminhada
E o povo mais uma vez
Disse não saber de nada
Sem delonga e/ou altivez
Eu fui direto ao assunto
E informo mais uma vez
O povo não "chegou junto"
Eu vi uma democracia
Cuidando mal do seu povo
E temi que a autocracia
Mostrasse as caras de novo
Notei que a plutocracia
Exerceu bem seu papel
Forçando a tecnocracia
A se despir num bordel
Quanto à aristocracia
Ela se fez de coitada
Juntando-se à burocracia
Que se disse injustiçada
Vi um grande teocrata
Numa tremenda euforia
Dentro de uma casamata
Torcendo pela anarquia
Mesmo contra o moralismo
Deu seqüência ao manifesto
E afirmou que o casuísmo
Tem apoiado o seu gesto
O comunismo protestou:
E retirou de circulação
Toda “gordura” que restou
Dos meios de produção
Eu vi que o capitalismo
Quis pousar de homem mau
Dispensando o moralismo
Que cuidava do seu capital
E o socialismo retrucou
Alegando que foi traído
E que o seu povo tramou
Sem ele ter percebido
Quis usar a sua doutrina
Voltada para o bem-comum
Mas em seguida determina
A eliminação de mais um
Sobrou para o protecionismo
Para indústria e pro mercado
Que se juntam ao consumismo
E compram um carro importado
Que fez críticas à aduana
A de antanho e a de agora
Mas logo ele entrou em cana
Porque “faturou por fora”
E atribuiu ao moralismo
Tudo o que lhe aconteceu
E que foi por casuísmo
Que sua luta arrefeceu...
Outros fatos vêm ocorrendo
Nesse mundo de Meu Deus
E esse meu povo sofrendo
Sem dar os pulinhos seus
A Mídia noticia os fatos
De um modo bem natural
E a Ética assume seus atos
Sejam os do bem ou do mal
Não sou contra nem a favor
Das manobras e/ou emendas
Também se o povo não o for
A Justiça que o compreenda.