*INSEGURANÇA*

Entre cadeados e portões
São os lares atravancados
Nas ruas entre empurrões
Os transeuntes apressados
A bala corre sem destino
Correria olhares assombrados
Cai o corpo frágil do menino

A multidão rápida dispersa
O trânsito para a avenida
Outros procuram a conversa
Quem será meu Deus a vida
Que mal plantou a reserva
Não acenou a despedida
Chora a mãe ama e serva

No coração sem um Deus
A vida é papel descartável
Há todos os dias o adeus
A lei do riso rotina violável
Unamos os meus os teus
Plantando uma vida durável
Com amor e fé inabalável

Sonia Nogueira
Enviado por Sonia Nogueira em 13/05/2009
Reeditado em 13/05/2009
Código do texto: T1591330
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