CORRE, CORRE

A VIDA CORRE CÉLERE

A celeridade da vida cotidiana

Deixa-nos sem tempo até para pensar.

É um corre, corre em busca de tempo,

Sequer se arranja tempo para prosear,

Nenhum para amar e só algum pra “ficar.”

Se gasta bom tempo de olho na telinha,

O pulso fica com tendinite de clicar,

Não se tem tempo para se alimentar,

São vinte horas do dia nisso ocupado,

Nenhum para amar e só algum pra “ficar”.

Tempo é como o vento, só se sente ele passar,

Ninguém consegue agarrar o tempo

Porque ele não se deixar apoderar,

Assim falta tempo até para se trabalhar,

Nenhum para amar e só algum pra se “ficar”.

GENTE, ARRANJE TEMPO PARA " As meninas de bia

Iran Di Valencia
Enviado por Iran Di Valencia em 02/04/2009
Reeditado em 02/04/2009
Código do texto: T1519795