SE EU FOSSE

E se eu fosse um trem

Seria o mais veloz

Dos trilhos o albatroz

Não atrasava ninguém

E mesmo sem ter vintém

Qualquer um viajaria

E um vapor de poesia

O caminho adornava

A viagem terminava

Na estação da alegria

Ah, se eu fosse madeira!

Exércitos eu formaria

Fazendo a defensoria

Da floresta brasileira

Botaria na carreira

O lenhador mercenário

Preservaria o cenário

Da nossa fauna e flora

Para não ver ir embora

O sabiá e o canário

Se eu fosse um jurado

No tribunal desta vida

Para não causar ferida

Agiria com cuidado

Pois tem "réu" que é condenado

Sendo ele inocente

E paga injustamente

Por crime não cometido

Muito pranto tem vertido

Sofrendo injustamente!

Luciene Soares
Enviado por Luciene Soares em 23/11/2008
Reeditado em 12/03/2012
Código do texto: T1298822
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