ARCO & FLECHA (miniconto)
Flecha, arco, alvo...não estou falando de um esporte e sim descrevendo uma cena de crime, bizarra por concepção. Uma mulher com uma flecha atravessada por seu coração, colocada pendurada no teto em forma de arco, com um alvo desenhado com sangue no meio do peito, duas outras mulheres mortas a facadas no pescoço, próximas ao portão, visão brutal, mais inconcebível ainda, pois o local era o centro do pequeno pátio de uma creche, pequeninas pessoinhas agrupadas num canto, atônitas, algumas chorando, outras em pânico, tudo ali revirava o estômago. Providências primárias, retirar as crianças do local, acionar famílias, médicos e psicólogos, traumas certos vingariam dali.
- Testemunhas - ninguém
- Câmeras - nenhuma
Pessoas da vizinhança apenas ouviram gritinhos infantos nervosos, mas, era uma creche, crianças felizes brincando, nada lhes parecera fora da normalidade, trabalho árduo de investigação viria por ali, só que não. Um homem claramente drogado e alcoolizado com as vestes imundas, invade a área demarcada pela perícia com um arco na mão, dizendo
- Raquel já vou tirar você do teto e levar nosso filho para casa
- Davi, Davi! Vem logo, sua avó já fez o almoço, tem purê que você gosta...
Flecha, arco, alvo...não estou falando de um esporte e sim descrevendo uma cena de crime, bizarra por concepção. Uma mulher com uma flecha atravessada por seu coração, colocada pendurada no teto em forma de arco, com um alvo desenhado com sangue no meio do peito, duas outras mulheres mortas a facadas no pescoço, próximas ao portão, visão brutal, mais inconcebível ainda, pois o local era o centro do pequeno pátio de uma creche, pequeninas pessoinhas agrupadas num canto, atônitas, algumas chorando, outras em pânico, tudo ali revirava o estômago. Providências primárias, retirar as crianças do local, acionar famílias, médicos e psicólogos, traumas certos vingariam dali.
- Testemunhas - ninguém
- Câmeras - nenhuma
Pessoas da vizinhança apenas ouviram gritinhos infantos nervosos, mas, era uma creche, crianças felizes brincando, nada lhes parecera fora da normalidade, trabalho árduo de investigação viria por ali, só que não. Um homem claramente drogado e alcoolizado com as vestes imundas, invade a área demarcada pela perícia com um arco na mão, dizendo
- Raquel já vou tirar você do teto e levar nosso filho para casa
- Davi, Davi! Vem logo, sua avó já fez o almoço, tem purê que você gosta...