UM NADA GOSMENTO E RUBRO (micro conto)
Passos gosmentos e rubros, vão ficando pelo caminho que percorro, eu vejo e não entendo, pergunto, mas, ninguém me ouve, eu aceno, peço ajuda e ninguém me vê, a cada passo mais pesado fico e mais baixo pareço, como se estivesse murchando, minguando, resolvo correr e menor fico, tudo à minha volta parece enorme, estou ínfimo, minha cabeça, cada vez está mais perto de meus passos gosmentos e rubros, não sinto nada, minhas narinas agora, já quase encostam em meus passos pesados, cansados, em segundos não passarei de...............resta no caminho, sobre uma poça sangrenta, sapatos, shorts, cueca, camiseta, chinelos e um boné, sem dono.
Cristina Gaspar
Rio de Janeiro, 28 de maio de 2015.
Passos gosmentos e rubros, vão ficando pelo caminho que percorro, eu vejo e não entendo, pergunto, mas, ninguém me ouve, eu aceno, peço ajuda e ninguém me vê, a cada passo mais pesado fico e mais baixo pareço, como se estivesse murchando, minguando, resolvo correr e menor fico, tudo à minha volta parece enorme, estou ínfimo, minha cabeça, cada vez está mais perto de meus passos gosmentos e rubros, não sinto nada, minhas narinas agora, já quase encostam em meus passos pesados, cansados, em segundos não passarei de...............resta no caminho, sobre uma poça sangrenta, sapatos, shorts, cueca, camiseta, chinelos e um boné, sem dono.
Cristina Gaspar
Rio de Janeiro, 28 de maio de 2015.