OS SETE PECADOS CAPITAIS
 
- A SOBERBA
- A INVEJA
- A LUXÚRIA
- A PREGUIÇA
- A GULA
- A AVAREZA
- A IRA
 
Narrador: E a cortina da vida é aberta, o palco é iluminado e se mostram em essência, da vida, “OS SETE PECADOS CAPITAIS”.
 
Narrador: - entra a sutil SOBERBA que sorrindo com arrogância fala de sua punjança:
                  - SOBERBA – eu sou bela e altiva a vida é minha ascenção, nasci para ser
                                          aclamada desde a criação.
 
Narrador: - e de repente, surgindo como um raio multicor querendo tomar-lhe a frente eis que 
                     a INVEJA chegou:
                   - INVEJA – eu é que sou a bela, sagaz e encantadora, nunca serás como eu!!...pois
                                       Tu SOBERBA és uma tola.
 
Narrador: - enquanto então disputavam a glória e a ascenção, eis que surge a LUXÚRIA cheia
                     de má intensão:
                   - LUXÚRIA – qual!!, nem uma nem outra são mais importante que eu, pois
                                          represento o prazer, o brilho da vida sou eu.  
 
Narrador: - as três figuras discutiam entre si, eis que em desânimo profundo vemos a
                     PREGUIÇA surgir.
                   - PREGUIÇA – oraaa,,,!!!(abrindo a boca a bocejar), como vocês são tolas,
                                            brigando(espreguiça-se)por nada assim, a vida é uma moleza
                                            o melhor é descansarrrr...!!!          
 
Narrador: - melancolicamente, a PREGUIÇA arrasta-se, procurando um lugar para ficar
                     E tranquilamente recostar-se e continuar seu descanso. Os confrontantes
                     Ainda estavam em sua contenda quando percebem uma nova figura adentrar
                     no palco com as mãos cheias de guloseimas era a GULA que chegava fazendo
                     seus comentários.
                  - GULA – noossaa!! Como vocês são magras, pálidas e desnutridas, finas que
                                    Nem palitos, horroroossas!!, também, pudera, não comem, preferem
                                    Viver de conflitos, cada uma querendo ser a melhor, eu não, adoro a
                                     Vida e o que ela me traz também, como tudo que aparece por isso estou
                                     Sempre bem. 
  
Narrador: - Enquanto as discussões continuavam, cada qual falando mais alto e dizendo-se
                     Melhor, ouviu-se um leve pisar e apareceu a AVAREZA com suas roupas velhas e
                     remendadas.   
                   - AVAREZA - que horror, quantas luzes acesas, que desperdício aviltante e este ser
                                          rechonchudo e grande, quantas palavras perdidas e vejam quanto
                                          exagero, tempo deve ser poupado pois, tem o valor do dinheiro.
                                          Que querem vocês dessa vida? Não me olhem com espanto, o homem
                                          Será sempre pobre se continuar esbanjando.   
Narrador: - e continuava o discurso a AVAREZA, cada vez mais inflamada, gabando seus dotes
                     de economia exagerada foi quando notaram a presença de uma nova figura no
                     palco que gritava forte, Parem com essa discussão!!, era a IRA que chegava   e     
                     gritava forte.
                  - IRA – o que se passa aqui? Quem me explica afinal o porquê dessas criatura
                              Estarem nessa discussão, nesse alvoroço e essa criatura molambenta? que
                              deseja provar com esse discurso idiota e assim, falando alto e esbravejando
                              a IRA diz: - retirem-se já daqui, vão brigar em outro lugar, deixem-me só e
                              em paz ou pode ficar bem pior. 
Narrador: - mas as sete figuras no palco, recusavam-se a parar o falatório e a retirarem-se do
                     palco e agora juntas com a IRA não queriam sair de cena, até que naquele tumulto
                     um perfume invadiu o ar e surgiu num clarão a COMPREENSÃO que com calma  e
                     doces palavras transformou toda a discórdia em um poema:
 
Ora vamoa, que é isso
Mas que tola confusão
A vida só é bem vivida
Quando fala o coração
 
Não deem ouvidos a SOBERBA
Nem a INVEJA também
Jamais se entreguem a LUXÚRIA
E a PREGUIÇA não faz bem
 
A GULA abrevia a vida
A AVAREZA é um flagelo
Se queres curtir a vida
Da IRA não cheques nem perto
 
E eis que os SETE PECADOS CAPITAIS vendo tanta luz, retiraram-se do palco e foram-se.
E vence a SABEDORIA que a COMPRENSÃO espalhou, depois então com a PAZ voltou  a
reinar o AMOR
 
Autora: Szzamira
 
                                                                                                

Szzamira
Enviado por Szzamira em 07/07/2013
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