O silêncio da madrugada - Versão censurada
Capítulo 1 – Um dos maiores prazeres da vida humana.
Era uma vez, uma adolescente loirinha de olhos verdes claros, que sempre ia e voltava a pé da escola. Daniela aos 15 anos de idade tinha o orgulho de ostentar um corpo malhado e escultural e fazer inveja até mesmo a uma supermodelo qualquer. Dani, como era conhecida na escola e na vizinhança, arrancava suspiros e sem querer alimentava desejos nas mentes dos meninos e homens que a conheciam, despertando a inveja de algumas vizinhas e até mesmo de algumas professoras. Um dia, a jovem de 1,65m de altura ao voltar da escola para casa passando por um atalho no meio de um terreno baldio, se deparou com quatro colegas de escola que a abordaram. Um deles, o líder do grupinho, foi direto ao assunto:
- Nós vamos transar contigo, gatinha!
A adolescente, que não era mais virgem desde os 12 anos de idade, adorava um sexo casual, mas morria de medo de pegar uma DST ou de engravidar, portanto foi logo impondo suas regras:
- Podem transar comigo à vontade, mas usem camisinha. Não posso engravidar de jeito nenhum. E outra, um de cada vez, nada de querer me “sanduichar”.
Os rapazes sorriram felizes ao ver que ao contrário do que eles pensaram, não foi necessário estuprá-la, que era a intenção original deles. Os quatro meninos se satisfizeram ignorando completamente as regras impostas pela jovem. Foram de dois em dois e um deles, justo o que tinha o maior órgão urinário, arrebentou o sistema excretor dela com tamanha brutalidade que fez a menina gritar de dor:
- AAAAAAAAAAAIII!
Depois do sexo, os meninos foram embora deixando Daniela caída no chão se contorcendo e com as pernas travadas de dor no órgão excretor. Com o decorrer de alguns minutos, ela foi recuperando o movimento das pernas e conseguiu se levantar, andando com muita dificuldade. A menina chegou em casa ainda chorando de dor, com sua calça legging manchada de fezes e sangue. Para a sorte dela, seus pais ainda não haviam chegado. A adolescente entrou no banheiro, tirou a roupa, entrou no Box e ligou o chuveiro. Preocupou-se em lavar a calça primeiro, pra não deixar vestígios de sua desventura sexual. Ao passar a mão no seu recém rompido órgão excretor, sentiu uma fortíssima ardência, misturada com uma descomunal dor que a fazia quase desmaiar. Mesmo assim, reuniu forças pra lavá-lo bem, deixando-o sangrar um tempo até cicatrizar. Logo em seguida, a jovem desligou o chuveiro, pegou sua calça e caminhou até a área de serviço interna, onde a pendurou no varal. Foi até o quarto e pegou uma mini-saia que há muito tempo não usava. Vestiu-a e foi ao banheiro pegar o sutiã e a camisa. Quando seus pais chegaram, tudo correu normalmente. Ninguém desconfiou de nada. Dani estava morrendo de vergonha de contar aos pais o ocorrido, afinal, ela teria que contar que a princípio aceitou fazer sexo com eles, só não contava com eles a “atropelarem” daquele jeito. Como a família dela era extremamente conservadora, o simples fato de ela não ser mais virgem causaria um furacão, que na visão dela, seria totalmente desnecessário. Então, ela simplesmente se segurou pra não chorar de dor e observou bem onde sentava pra ver se não deixava nenhuma marca de sangue.
Naquela noite, a estudante foi dormir morrendo de medo de engravidar ou pegar uma DST. Antes de dormir, ela pensou: ”Não custava nada eles terem no mínimo usado camisinha! Afinal de contas, eu não me neguei pra eles. Eu sei que sou atraente, mas eu pedi pra ir um de cada vez e o que eles fizeram? Só não foram os quatro ao mesmo tempo porque não tinha como!”
No dia seguinte, a jovem saiu mais cedo, para antes de ir à escola, ir ao posto de saúde para fazer um teste pra saber se tinha alguma DST ou se estava grávida. Uma semana depois, os resultados: Teste de gravidez: Negativo. Embora nenhum dos quatro adolescentes tivesse usado preservativo, ela estava fora do período fértil, o que a livrou de uma gravidez indesejada. Teste de DST: Positivo! O líder do grupo que a cercou no caminho com a intenção de estuprá-la era soropositivo e no fim das contas ele, por vingança contra a vida, queria espalhar a sua fatal doença, infectando a sua colega de escola. E através dela, os seus três amigos.
Ao ver o resultado do exame de DST, a menina sentiu uma forte tontura, náuseas e dor de cabeça. Ela pensou: “Aqueles desgraçados! Eu vou me vingar!”
A jovem passou o dia todo chorando. Não prestou atenção nas aulas daquele dia. Durante toda aquela semana, ela não se maquiou, não se produziu. Nada mais fazia sentido. Dani entrou em depressão profunda. Pressionada pelos pais, ela disse que foi estuprada, o que no fim das contas não deixava de ser uma meia-verdade, afinal de contas, ao aceitar aquele casual sexo ela impôs regras que foram sumariamente ignoradas. Preocupados com a situação, os pais a trocaram de escola e induzida pelos pais, a jovem fez os mesmos exames outra vez, confirmando que não estava grávida e infelizmente confirmando pela segunda vez que aquele menino arrogante que destruiu parte do sistema excretor dela, lhe passou AIDS. Os pais da estudante então pagaram todo o tratamento contra a AIDS e um psiquiatra pra tratar a depressão oriunda da situação sinistra em que a jovem se encontrava.
Um dia, depois de dois longos meses de tratamento, com a DST controlada e quase livre da depressão, Daniela descobriu um detalhe que a animou bastante: Um dos membros do grupo que fez sexo com ela naquela tarde, morava perto da escola para onde ela foi transferida. Ela pensou: “Se eu matar esse cara em um ‘acidente’ qualquer, vai ser menos um escroto pra estuprar as meninas que ele encontrar pela frente.”
Tal coincidência fez a menina imaginar várias possibilidades de matar cada um dos quatro. Bastava ela descobrir a moradia de todos eles. Afinal, na opinião dela, o sexo se não tivesse sido tão brutalizado não teria sido ruim, mas condená-la à morte através de uma DST, isso sim foi a covardia das covardias. E na visão dela, os envolvidos mereciam a morte! A depressão se transformou em revolta e em uma progressiva e incontrolável vontade de matar.
Com o decorrer dos dias, a menina procurou vários vídeos na internet de pessoas matando galinhas e abatendo outros animais, pra tentar ir se acostumando com as fortes cenas e morte, pra treinar a mente a ficar cada vez mais fria. Sim! A revolta foi aos poucos se transformando em psicose. Uma semana após o infortúnio sexo selvagem, Daniela resolveu que estava na hora de conferir se tinha mesmo coragem de matar alguém.
Capítulo 2 – Vinganças!
Ao chegar à escola no dia seguinte Daniela, olhou bem cada detalhe da casa do seu inimigo. Uma casa simples, sem telhado com laje com uma caixa d’água em cima, sem a devida tampa. Ela pensou: “Essa caixa d’água aberta é tudo o que eu precisava!” Naquela noite, a estudante esperou os seus pais dormirem, depois pensou: “Vou esperar um pouco mais, tipo 2 da madrugada, pra ter a certeza de que nenhum curioso vai me seguir ou bisbilhotar o que eu pretendo fazer.” A adolescente fez então um sache de papel-toalha cheio de veneno de rato e prendeu-a a uma pequena pedra com fita crepe. Colocou um estilingue na mochila com a pedra e saiu em busca de sua vingança. Ao chegar no local, a primeira coisa que lhe chamou a atenção foi que um baita cachorro que estava atrás do portão da casa que ficava do outro lado da rua a olhava nos olhos de modo perturbador. A jovem tomou distancia atravessando para o outro lado, esticou a liga do estilingue, apontou bem no meio da caixa d’água e atirou. O barulho da pedra batendo na água confirmou que a mira foi perfeita e Daniela então voltou toda sorridente para casa, andando rápido, mas sem correr pra não chamar a atenção de quem estivesse acordado àquela hora. Quando já estava a aproximadamente vinte metros de distancia da casa do seu agressor, a menina escutou o barulho de patas de cachorro batendo no chão. Ao olhar pra trás, a adolescente viu que o cachorro do vizinho do rapaz pulou o portão e começou a correr atrás dela. A menina então correu desesperada. Ao ver o bicho chegar cada vez mais perto, ao atravessar um cruzamento, ela subiu no muro de uma casa, sem coragem de pular pra dentro. Como o muro da casa era muito alto, o cachorro ficou dando pulos sem conseguir alcançá-la, latindo feito louco. Com o barulho dos latidos, o dono da casa acordou, foi até a janela e ao ver a adolescente em cima do muro perguntou:
- Quem é você? O que está fazendo em cima do meu muro?
- Eu estava voltando de uma festa. Aí esse cachorro maluco correu atrás de mim tentando me morder!
O homem entrou em casa e a esposa dele perguntou:
- O que aconteceu? Quem é essa moça?
- Ela estava voltando de uma festa, aí o cachorro do Sr. Sandoval pulou o muro e correu atrás dela.
- Também, que hora pra andar na rua, hein?
Uma mulher aparentando cinqüenta e poucos anos de idade chegou da janela e disse:
- Peraí que o meu filho já vai te socorrer.
Aliviada, ela sorriu e disse:
- Obrigada.
Quando o filho da dona da casa saiu, a menina levou um susto! O rapaz era simplesmente um dos que fizeram o sexo maldito com ela. Ao ver Daniela, prontamente ele disse:
- Oh, Dani! Seja bem-vinda à minha humilde residência!
Prontamente ele pegou uma escada de madeira e colocou no muro para ela descer por dentro. Ao ver a reação do filho, a dona da casa exclamou:
- Você a conhece, meu filho!?
- Claro, mãe. Ela estudou comigo durante três anos seguidos. É gente boa, o nome dela é Daniela.
A cinquentona então sorriu e disse:
- Que bom, meu filho. Olha, você espera um pouquinho que o meu marido já está ligando pro dono desse cachorro. Daqui a um minutinho, ele vem buscar.
Daniela sorriu feliz ao ver a bondade da idosa e também ao descobrir sem querer o endereço da próxima vítima de sua vingança. Em poucos minutos, um idoso chegou com cara de poucos amigos, plugou uma corrente na coleira do cachorro e disse:
- Que hora pra me ligarem hein?
O dono da casa respondeu da janela:
- Não teríamos ligado se o senhor não deixasse esse bicho solto oferecendo perigo à vizinhança!
- Mas ele fica solto pra proteger a minha casa!
- Então, o senhor deveria limitar ele à sua casa, ele quase mordeu a amiga do meu filho, e ela só estava passando na rua, não invadiu a casa de ninguém!
- Que hora pra ela estar andando na rua também, hein?
- Ela estava voltando de uma festa, só isso!
- Humpf!
Sem dizer mais nada, o idoso virou-se e foi levando o cão consigo. Fora de perigo, Daniela disse:
- Bom, gente, muito obrigada por tudo, mas eu tenho que ir, que já passou da hora de eu chegar em casa, meus pais devem estar super-preocupados.
O adolescente abriu o portão pra ela e a acompanhou até a esquina pra garantir que o cão do vizinho não a atacaria outra vez. Ao se despedir, ele disse baixinho no ouvido dela:
- Aí, gata, vamos aproveitar que é madrugada e não tem ninguém vendo pra dar umazinha?
- Agora não. Outro dia, eu tenho que chegar em casa.
Sem hesitar, o jovem disse:
- Ah lindinha!
Então ele agarrou-a pela cintura, virou o tórax dela e estuprou. Indignada e indefesa ante a situação, depois do estupro a estudante foi caminhando até sua casa. Chegando em casa, Daniela conseguiu entrar pela janela do quarto e fechar a janela sem que ninguém percebesse. Pelo menos era o que ela pensou. Assim que ela guardou a mochila, tirou a roupa, deitou-se na cama e cobriu-se, o seu pai chegou da porta e com um porrete na mão, acendeu a luz a foi logo perguntando:
- Cadê ele!?
Assustada, a menina perguntou:
- Ele quem, pai?
- Eu vi a sombra de um ladrão pulando o muro da casa e entrando pela janela do teu quarto! Pra onde ele foi?
- Eu não sei, ele saiu!
O pai da menina então abriu a janela e olhou pra fora. Fechou a janela e perguntou:
- Ele te fez alguma coisa?
- Não pai!
O homem apertou os olhos e disse olhando nos olhos dela:
- Não mesmo ou você está com vergonha de dizer?
- Sim, pai, ele me estuprou rapidinho e foi embora.
Os olhos do quarentão ficaram vermelhos de ira. Ele segurou firme o porrete e disse:
- Desgraçado! Se eu pego eu mato!
Então ele foi do lado de fora da casa, onde ficou quase meia hora procurando pelo “invasor”. Daniela respirou aliviada ao ver que o seu próprio pai acabou, sem saber, arrumando o álibi perfeito para caso ela tivesse engravidado desta vez. Ela pensou: “De certa forma eu não menti. Afinal eu fui estuprada. Não do jeito que eu disse, mas fui.”
Aquele segundo estupro, fez com que a sede de vingança da menina se tornasse ainda maior. Daniela era muito bem educada e aquela situação que a induzia a criar uma mentira atrás da outra a estava fazendo muito mal.
No dia seguinte, a adolescente começou a planejar um jeito de matar o segundo membro da lista de seus inimigos, haja vista ela ter acidentalmente descoberto o endereço dele. Como a casa deste era de dois andares e tinha telhado, usar a mesma estratégia se tornava inexequível. Depois de uma noite inteira sem dormir tentando raciocinar um jeito de eliminar o segundo inimigo da lista, Daniela amanheceu em frangalhos, tendo que encarar no dia seguinte o pai levando-lhe a um consultório médico para verificar se desta vez ela estaria grávida do seu agressor. A menina então aproveitou-se do fato de que teria que faltar à escola para planejar dormir o resto do dia. Porém um fatídico detalhe não a deixou dormir: Desta vez o teste de gravidez deu resultado positivo. Quando o pai dela a perguntou se ela reconheceria o estuprador, automaticamente, ela arregalou os olhos e pensou: “É isso! Vou denunciar ele! Ele vai ser preso, estuprado e morto pelos outros presos! Mas e se os outros presos não o matarem? Bom, pelo menos ele vai sentir o gostinho do outro lado da moeda de um estupro.” Então, ela respondeu que sim, e que era um dos ex-colegas de escola que havia a estuprado na semana anterior. Em estado de fúria, o pai da jovem a levou até a delegacia para fazer a denuncia de estupro e invasão de domicílio.
Dois dias depois, a jovem soube através de amigos em comum que a família daquele menino da qual ela jogou a pedra com veneno na caixa d’água morreu, pois segundo os investigadores, a faxineira daquela casa misteriosamente colocou veneno na comida, matando a família inteira e morrendo com eles. Como a adolescente calculou, levou dois dias para o papel toalha que embalava o veneno dissolver e contaminar a caixa d’água. Quando soube do fato, Daniela ficou vibrando de alegria. Só faltavam dois para ‘fechar o pacote’. Mas para o infortúnio da jovem Daniela, uma semana depois o menino ora acusado por ela de estupro estava solto, haja vista ele ser menor de idade, ter residência fixa e ser réu primário. Sem ela saber, o rapaz em questão planejou matar a menina e esconder o corpo no mesmo matagal onde ocorreu o sexo selvagem com ela, para vingar-se de ele agora ser soropositivo e de sua (na visão dele indevida e injusta) prisão. O rapaz a cercou na porta da escola onde Daniela estava estudando. No horário da saída, o sujeito, acompanhado de cinco amigos, foi direto ao assunto:
- Então a princesinha pensa que pode me acusar de estupro depois de me passar AIDS, né?
- Vocês é que me passaram AIDS! Um de vocês passou! E se não foi você, que tivesse usado camisinha como EU PEDI!
- Você acha que eu vou acreditar numa desgraçada feito você, sua cadela! Você acabou com a minha reputação com essa estorinha ridícula de estupro!
- Naquela madrugada você me estuprou sim! Eu não queria transar com você justamente porque eu não tinha certeza se foi de você que eu peguei essa maldita AIDS!
O menino deu um tapa na cara dela e disse:
- Pára de mentir, sua vadia! Agora tu vai morrer!
Dois adolescentes a seguraram, um do lado direito e outro do lado esquerdo e três começaram a dar socos na cara e na barriga dela até ficarem cansados. Depois da surra, jogaram a menina inconsciente, com a cara toda inchada, roxa e deformada e com todos os dentes quebrados no meio do matagal. Como entardeceu e ela não chegou em casa, os pais começaram a procurá-la e a encontraram quase morta no meio do mato, envolta em uma poça de sangue e com o filho da qual ela estava grávida abortado à força pelos socos do menino que a espancou. Desesperado o seu pai a levou de carro ao Pronto Socorro do hospital local, onde ela foi medicada e ficou seis meses em coma induzido da qual ela sobreviveu por muito pouco. Cada dia era um desafio de sobrevivência entre o organismo dela e os ferimentos.
Depois de um longo tratamento hospitalar, Daniela foi considerada fora de perigo, mas estava totalmente diferente. Sua beleza foi totalmente destruída pela surra dos seus inimigos. Estava cega de um olho. Várias cicatrizes no rosto definiam a sua nova aparência facial. O seu outrora belo e sarado corpo agora estava cheio de cicatrizes das cirurgias que foram necessárias para reconstruir o seu intestino grosso, os rins, o fígado e o pâncreas. O seu sistema digestivo, agora todo fragilizado e parcialmente destruído a induzia a tomar remédios para o resto da vida e a entrar para o resto da vida em uma dieta em que ela tinha que observar muito bem o que comia, pois qualquer alimento errado ou na quantidade errada poderia ser fatal. Ao olhar-se no espelho, um dia antes de sair do hospital e ao levar um baita susto com a sua nova aparência, ela pensou: “Agora aqueles canalhas foram longe demais! Eu TENHO que matar cada um deles! Nem que eu acabe de morrer tentando!”
Capítulo 3 – A sombra daquela que um dia foi uma linda adolescente.
Durante o tratamento psicológico para amenizar o trauma do espancamento, Daniela comentou com a psicóloga sobre os seus desejos de vingança. Então ela recebeu um conselho, da qual ela nem sonhava em receber, pelo menos não da sua psicóloga tão certinha e cheia de indiscutíveis valores morais. A idosa, que foi estuprada na juventude e se formou em psicologia justamente para ajudar mulheres e meninas que fossem vítimas de estupro ou qualquer tipo de violência física, disse à menina:
- Você ainda é muito jovem. Eu entendo o teu desejo de vingança, mas primeiro você tem que se tornar uma autoridade, você me entende?
- Como assim?
- Primeiro termine seus estudos, se forme em direito, daí você poderá se tornar uma delegada de polícia ou uma juíza, tendo assim autoridade legal pra mandar prender quem você quiser. Uma vez com os patifes dentro da cela, você poderá mandar um policial corrupto qualquer matá-los, mas é claro que isso será uma coisa feita em segredo, pois pra todos os efeitos eles teriam sido mortos pelos outros presos. Entendeu?
Maravilhada com a idéia, a adolescente estudou firme até se formar.
Com 28 anos de idade, a agora juíza da 1ª Vara Criminal, Doutora Daniela usou os primeiros salários de juíza pra comprar um terreno em um local afastado da cidade, onde através de empregados enterrava os corpos de estupradores e inimigos do passado. Com o decorrer do tempo, ela foi ficando famosa na cidade, pois bastasse alguém denunciar à Doutora Daniela um estuprador qualquer ou um marido que batesse na esposa, que o sujeito desaparecia sem deixar vestígios no silêncio da madrugada.
FIM