Surubáltica

Posso até tentar explicar a razão da amalgamação que intitula o presente es-cripto. Mas me parece óbvio em demasia, e no entanto, foi experiência daquela que extasia, indo além da mera analo(r)gia.

O ano era setenta e nove, e fazia frio de arrepiar em Copenhague. O vinho já havia, no entanto, aquecido corações e provocado irrefreáveis tesões. Hora era das provações, sem senões, sem privações.

E dois casais, não mais, entre brasis e purtugais, passamos à ação sem mais lucubração. Tudo era permitido, consentido e com sentido. Os demais circunstantes que compunham aquela ceia em torno de um de-leitoso peru, que se ativessem aos seus devices. Ou que, se ousassem, aos quatro se juntassem. Mas não houve mais adesões.

As perdas líquidas foram avidamente compensadas por sedes das mais arretadas. Conto de fodas, ou de fadas?

Paulo Miranda
Enviado por Paulo Miranda em 08/07/2015
Reeditado em 08/07/2015
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