Daniel o 1º Cavaleiro
#ADVERTÊNCIA AO LEITOR#
Esta não é uma história de amor, também não é uma história de heroísmo e bravura.
Ela é sim, uma história perturbadora, que irá destruir a todos aqueles que esses relatos conhecerem.
Creio que você deve estar se perguntando se deve ler isto e eu lhe adianto que não. Fuja em quanto há um sopro de vida em ti. Mantenha-se longe deste livro amaldiçoado. Se chegou até aqui, creio que já seja difícil parar. Mas eu lhe suplico que pare, não continue, pare agora em nome de sua pobre alma.
Tolo incrédulo, pagará caro por não me escutar, pois estes escritos irão perturba-lo eternamente, invadindo seus pensamentos e assombrando cada sonho que tenha em todo resto de sua vida.
Esteja ciente que fora avisado, e que embora estes escritos tratem de uma história fictícia, um grande mal se espreita, lentamente em direção à nossa destruição.
Chegara muito em breve.
Deixe-me contar algo, que talvez te desencoraje a continuar lendo este livro maldito:
Deus não existe. Existe vida fora da Terra, a humanidade não é importante e eles irão nos destruir. Somos apenas gado. Alimento. Todos iremos morrer e não há vida após a morte. Não podemos fazer mais nada para impedi-los. Nosso fim esta muito próximo.
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Prefácio
Uma luz, o tremular de meus olhos fez-me, agora, despertar. O sol que cinza brilha lá fora, serve apenas para denunciar-me uma triste verdade: eu não estava sonhando.
Foi em agosto, acho, quando tudo começou. O início, o meio e o fim. Foi quase instantaneamente que o céu calmo e tranqüilo da cidade de São Paulo começou a brilhar. Era noite, o dia que só chegaria dentro de cinco ou seis horas, adiantou-se. Foi um espetáculo sem precedentes, lembro-me claramente como as pessoas saiam eufóricas para ver o show. Pobres almas tolas.
Foi rápido, de espreita, aguardei atencioso, para saber o que estava por vir. O céu, de uma noite fria de inverno, deixava as trevas para trás e iluminava-se como se fosse dia. Fiquei ali, parado, questionando-me se havia uma possibilidade de um eclipse ocorrer ao contrário. Que besteira! Somente mais tarde, conclui ser isto uma total impossibilidade.
Como foi rápido, a luz que de súbito chegava, tão logo se fez ausente no frio e escuro céu. Nenhum vestígio deixando de sua passagem.
Neve. Como era linda a neve, que em São Paulo caia com todo o seu esplendor, neve estranha para os padrões tropicais brasileiros.
Quem poderia censurar uma obra tão magnifica de Gaia, a mãe Terra. Numa noite como aquela, acho, nada poderia ser censurado.
Foi ainda olhando para o céu, sobre encanto e fascínio que a neve me propunha; como era linda; que notei outra luz, uma estrela que insistia em crescer no céu. Uma linda estrela azul, reluzente, tremula, impiedosa; parecia não mais parar.
Este é o sonho mais belo que tive. Pensei assim por instantes, breves, notei que estava acordado quando um floco de neve tocou meu nariz, era frio, tremi, de medo e não de frio. Que diabos estava acontecendo, que luz grandiosa era aquela, e essa neve, em São Paulo?
E esta estrela? Que tipo de estrela é essa? O que estaria acontecendo aqui?
Será minha sanidade capaz de entender tais fatos? Seria capaz de entender tais acontecimentos cataclísticos?
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