A VOZ DA INOCÊNCIA (microconto)
O peito de Lumah, estava repleto d'um céu escuro, enevoado e o ódio arranhava as membranas. Jadel, estatelado sobre o piso do pátio interno, ainda respirava, mas, o olhar de Lumah denunciava, que não seria por muito tempo. Malditas unhas de porcelana vermelhas, que deixaram trilhas, na parte frontal dos seus quadris, uma transa ocasional e, simplesmente oportuna, causava toda aquela destruição. O sangue pulsava nos olhos de Lumah, a facada de misericórdia já se aproximava, só que o pecado de Jadel e sofrimento, não findariam tão rápido. Vindo de dentro da casa, sua filhinha Laurita grita
- MÃE NÃO!
...o calvário dele, apenas começava...