Prazer sádico
Como é bom vê-lo sofrer... Creio que jamais terei prazer semelhante na minha vida, uma catarse que fora adiada há muito tempo, agora, tem a alegria de acontecer.
Lágrimas, sangue e suor...
Ofegante demais, não quero que morra assim, será muito sem graça.
- Descanse um pouco, mais tarde volto para continuar...
Ele não vai fugir, sei que não vai e me certifiquei para ter tanta certeza. Acorrentei seus pulsos, preguei as mãos nas paredes e acimentei os seus pés. Já é a quinta vez que quase o perco, isso está fora de cogitação, o meu prazer é a sua dor e não há dor se não há vida.
~
De volta à sala, percebo, mais uma vez, o semblante assustado e desesperado, é adorável. As manchas rubras em seu rosto e os cortes pelo corpo só aumentam a beleza descomunal, iluminada pelo único raio solar que alcançou a única fresta da soturna saleta.
- Esse é o melhor dia da minha vida! - mostro um sorriso imenso, mas não recebo nenhuma resposta - Não está feliz por mim? - mais uma vez... - Entendo, então... Já que não está feliz, te farei feliz como eu.
Os brinquedos agora são agulhas...