Desejo destrutivo
Elisa, obcecada por dinheiro, vivia quase que sempre se atirando aos braços de homens ricos que encontrava pelo destino. Deles, arrancava dinheiro, joias, prazeres; até que vissem quem ela era de verdade ou até mesmo flagrassem-a com outro.
Era uma mulher sem limites, quando queria algo, ela conseguia, não importava o que fosse.
Um dia, porém, a vida resolveu brincar com ela da mesma forma como ela brincava com os sentimentos dos outros. Um homem, charmoso e bonito chamou atenção de Elisa, pela primeira vez colocou o desejo carnal à frente do desejo por dinheiro e poder.
O problema, para ela, é que este homem não tinha dinheiro, não trabalhava e nem tinha onde cair morto. Era um pedinte, bem dizer, abandonado e perambulando nas ruas.
Elisa pensou em passar uma noite com aquele homem, convidaria para que fosse com ela num quarto, tudo por sua conta, mas ele não quis. Não entregou-se aos encantos da mulher, bela mulher, mesmo em troca de dinheiro ou de gozos.
Ela ficou incrédula com as negativas daquele homem, pobre. Mesmo que ela oferecesse dinheiro, moradia, comida, seu corpo; ele não aceitava, isso fez surgir nela uma raiva enorme por isso.
Nunca um homem a negou, ninguém recusava algo que fosse de Elisa, mas ele era diferente.
Ele não iria se vender por dinheiro, nem por mulher nenhuma, e Elisa não entendia o porquê e nem aceitou isso.
A raiva de Elisa fez jorrar sangue do corpo daquele homem inocente, que, negou manchar sua honra e sua história.