Noturnos: Os assassinatos

Encontrou a primeira moradora dormindo, eram 4:00 da manhã e, a duas semanas ele

vinha observado o local, sabia que não se preocupavam em trancar o portão, foi fácil entrar na

casa. Olhando a garota deitada imaginou se como nos filmes era possível matar alguém só

asfixiando com o travesseiro. Não, ela acordaria e toda a discrição cairia por terra. Acoplou o

silenciador na pistola e se sentiu como um personagem de algum jogo de tiros. Não, ele era

melhor, executaria sem correria e gritaria, e sairia da casa pelo portão que entrou, antes do

amanhecer. Era um mestre. Encostou o cano da arma na orelha da moça e atirou. Ela abriu os

olhos num susto, e logo voltou a fecha-los. Nunca a havia visto, a não ser nas semanas que

observará a rua.

Andou para o próximo comodo e encontrou uma criança de uns oito anos respirando

de forma compassada, presa no sono mais profundo. Com essa a luta corpórea seria menor no

caso dela acordar. Da mochila que havia preparado com premeditação, tendo como base os

utensílios que via nos filmes, e seus itens preferidos dos jogos, tirou uma fita que considerava

bem resistente e, muito sutilmente enrrolou os pulsos da criança juntos com bastante fita, ela

se mexeu, mas crianças tem um sono pesado, por fim fitou a boca e criança acordou. Os olhos

de desespero que ela cravou nele até o sensibilizaram, mas isso com certeza era artimanha

para o impedir de completar seu objetivo. Aquele ser todo fitado não significava nada, e com

uma adaga Katar degolou com habilidade sinistra o ser que o olhava e que só conseguiu resistir

as primeiras estocadas. Deixou a cabeça como escoro para aporta aberta.

Passou pela sala onde encontrou a porta de mais um quarto, os pais dormiam juntos e

talvez fosse difícil matar um sem acordar o outro.Não para ele, visto suas técnicas apuradas

de guerra e sutilezas de morte herdadas de suas longas horas de Free fire. Entrou andando

firme e atirou no meio da testa do homem, a mulher abriu os olhos atordoada e recebeu sua

sentença encima do nariz. Andou mais e conferiu o serviço com um tiro na orelha de cada

um. Encontrou um banheiro onde lavou as mãos, tentado mensurar o heroísmo de seus

atos. Passou na cozinha onde pegou uma das maçãs que estavam na mesa, bestificado dada a

coragem e astucia do que tinha feito. E pena que não que não filmará, mas serviria de

experiência para a próxima. Filmar seria bom para ver onde ele podia melhorar. Desligou as

luzes, fechou as portas, saiu para a rua e fechou devagar o portão.

Havia se passado uma eternidade e agora eram 4:15. Morava a algumas ruas dali e

quando chegou em casa sua mãe ainda dormia, guardou seu novo material de trabalho, tomou

um banho e deitou-se para dormir. Quando de manhã questionado pela mãe sobre por onde tinha

passado a noite, respondeu distante que fora a casa de alguns amigos, jogar um pouco um

jogo novo, que foi a pouco lançado, mas que eles eram meio sem vida e acabou voltando no

meio da madrugada.

(Continue a leitura com: Noturnos: interlúdio, link nos comentários)

Gustavo H R Pereira
Enviado por Gustavo H R Pereira em 01/12/2019
Reeditado em 03/12/2019
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