MADRUGADA DE QUEIJOS FEDIDOS E TERROR NO CANAVIAL (mini conto reeditado)
Do armário sebento, onde guardava seus fedidos queijos, Ananias, pegou um de forte odor e de uma só facada, arrancou-lhe um tasco imenso, não era para si que ele pegara o pedaço mau cheiroso de queijo, a boca a qual se destinava o tasco, era a de seu fiel escudeiro, parceiro de tantas jornadas bestiais, seu cão Golias, um exemplar enorme de cão, misto de pitbull com lobo, de aparência feroz e assustadora, tal qual seu dono, um gigante grotesco de feições amareladas, olhos negros aprofundados por cinzentas olheiras, possuidor de um corpo largo, compacto e envergadura abrutalhada, tinha as costas largas e meio curvadas pelo peso dos ossos de seus ombros descomunais, estranha criatura, ele e o seu cão, eram uma dupla impressionantemente assustadora.
Suas caçadas mórbidas, se davam sempre nas madrugadas daquele município, bem nos confins do Maranhão. Sempre buscando presas desavisadas e saindo muito cedo para o trabalho na lavoura, pessoas simples, eles não escolhiam homem ou mulher, atacavam apenas pelo simples prazer de vê-las implorar por clemência, coisa que nunca acontecia.
A vítima da vez, foi um agricultor, com mulher e filho, todos seguindo para labuta matutina, foram atacados em meio a um vasto canavial, logo nas primeiras horas da madrugada, sem tempo para fuga, cercados rapidamente por Ananias e Golias. O jovem filho do casal, logo perdeu uma perna, e sangrando absurdamente, definhava à frente dos pais em franca agonia, a perna decepada à altura do fêmur, o fazia perder sangue muito rapidamente e Golias, calmamente devorava o despojo sangrento arrancado.
O agricultor e a mulher aos gritos, tentavam em vão, se libertar do abraço feroz de Ananias, sem sucesso, logo de um golpe certeiro, atirou a mulher ao chão, destroçando sua cabeça, ela morreu na hora, para o agricultor ele preferiu a tortura lenta e dolorosa, quebrando devagar cada um de seus membros, até que ele morresse de tanta dor.
Aplacada a ânsia mortífera, Ananias aguardou, calmamente sentado no chão, que seu fiel parceiro, se saciasse dos corpos, até se fartar, depois. Com a roupa de uma das vítimas, limpou a boca e o pelo do cão, depois retornaram à casa. Lá chegando, serviu um pedaço de queijo sebento ao cão e outro enorme pedaço fedido para si, tomou várias cervejas e depois dormiram tranquilos, como nada tivesse acontecido.
*Fonte - Imagem - Google
Do armário sebento, onde guardava seus fedidos queijos, Ananias, pegou um de forte odor e de uma só facada, arrancou-lhe um tasco imenso, não era para si que ele pegara o pedaço mau cheiroso de queijo, a boca a qual se destinava o tasco, era a de seu fiel escudeiro, parceiro de tantas jornadas bestiais, seu cão Golias, um exemplar enorme de cão, misto de pitbull com lobo, de aparência feroz e assustadora, tal qual seu dono, um gigante grotesco de feições amareladas, olhos negros aprofundados por cinzentas olheiras, possuidor de um corpo largo, compacto e envergadura abrutalhada, tinha as costas largas e meio curvadas pelo peso dos ossos de seus ombros descomunais, estranha criatura, ele e o seu cão, eram uma dupla impressionantemente assustadora.
Suas caçadas mórbidas, se davam sempre nas madrugadas daquele município, bem nos confins do Maranhão. Sempre buscando presas desavisadas e saindo muito cedo para o trabalho na lavoura, pessoas simples, eles não escolhiam homem ou mulher, atacavam apenas pelo simples prazer de vê-las implorar por clemência, coisa que nunca acontecia.
A vítima da vez, foi um agricultor, com mulher e filho, todos seguindo para labuta matutina, foram atacados em meio a um vasto canavial, logo nas primeiras horas da madrugada, sem tempo para fuga, cercados rapidamente por Ananias e Golias. O jovem filho do casal, logo perdeu uma perna, e sangrando absurdamente, definhava à frente dos pais em franca agonia, a perna decepada à altura do fêmur, o fazia perder sangue muito rapidamente e Golias, calmamente devorava o despojo sangrento arrancado.
O agricultor e a mulher aos gritos, tentavam em vão, se libertar do abraço feroz de Ananias, sem sucesso, logo de um golpe certeiro, atirou a mulher ao chão, destroçando sua cabeça, ela morreu na hora, para o agricultor ele preferiu a tortura lenta e dolorosa, quebrando devagar cada um de seus membros, até que ele morresse de tanta dor.
Aplacada a ânsia mortífera, Ananias aguardou, calmamente sentado no chão, que seu fiel parceiro, se saciasse dos corpos, até se fartar, depois. Com a roupa de uma das vítimas, limpou a boca e o pelo do cão, depois retornaram à casa. Lá chegando, serviu um pedaço de queijo sebento ao cão e outro enorme pedaço fedido para si, tomou várias cervejas e depois dormiram tranquilos, como nada tivesse acontecido.
*Fonte - Imagem - Google