DEGRAUS DE SANGUE (terror ameno/encanto/mistério)
Casarão abandonado, frio seco na paisagem e um cheiro acre vazando pelas janelas e umbrais. Lá dentro descendo a escadaria marmorizada, sangue em rios...
Rios de sangue que apenas desciam os degraus e eram engolidos pelo piso...
O mistério que envolvia a propriedade, já havia sido manchete de muitos jornais até fora do País. Cientistas tentaram dar respostas sobre o sangue que descia pelas escadas, mas, por anos e anos não se obteve respostas, nem mesmo se era humano ou animal. Quase cem anos passados, tantas guerras, tragédias e conflitos assolaram o mundo e esse mistério caiu no esquecimento e a escadaria continuava sangrando...
Cecília era uma menina curiosa e sua inocência a tornava especial. Há pouco tempo vivendo nas redondezas, num dia de puro tédio resolveu explorar as cercanias, pegou seu cavalo e o deixou guiá-la, o animal arrancou adorando a liberdade e eles foram parar bem em frente ao sombrio casarão. Cecília não tinha conhecimento dos fatos que o recobriam há anos, com gritinhos chamou pelos portões, mas, como ninguém atendeu, resolveu entrar, a curiosidade era maior do que a sensatez. Ao pisar no piso de mármore espelhado a alegria ruborizou suas faces, que sonho lindo estava tendo a oportunidade de admirar...
Muitas flores coloridas perfumavam o lugar, lindas fadas aladas pequeninas voejavam pelo ambiente, suas varinhas soltavam pó de estrelas prateadas com um suave aroma de baunilha. Cecília estava encantada com tudo ao seu redor, viu a escadaria com degraus de açúcar cristal, corrimão de chocolate ao leite, Cecília dava gritinhos de alegria, nunca imaginaria encontrar nuvens de algodão doce ao alcance de suas mãozinhas e logo num velho casarão abandonado e cinzento. Como seus pais nunca haviam contado para ela, que aquela maravilha existia? Quando saísse de lá iria contar para todo mundo!
Só que a perversidade residia naquele casarão...
Ao sair pelo portão de ferro, uma Cecília desmemoriada, pálida, como se não corresse mais sangue em suas veias, caminhava lentamente, um espectro apenas da linda menininha que ali entrara. Seu cavalo nem sequer a reconheceu e escoiceando partiu em disparada. No casarão os degraus de sangue borbulhavam sangue novo...
Durante os mais recentes anos se contava boca a boca, sobre o sombrio solar de degraus com rios de sangue e o desaparecimento de crianças na região, o mais estranho era que nos últimos anos, se ouviam gritinhos de felicidade vindos do casarão, só que não havia ninguém lá dentro e o mistério seguia...
Rios de sangue que apenas desciam os degraus e eram engolidos pelo piso...
O mistério que envolvia a propriedade, já havia sido manchete de muitos jornais até fora do País. Cientistas tentaram dar respostas sobre o sangue que descia pelas escadas, mas, por anos e anos não se obteve respostas, nem mesmo se era humano ou animal. Quase cem anos passados, tantas guerras, tragédias e conflitos assolaram o mundo e esse mistério caiu no esquecimento e a escadaria continuava sangrando...
Cecília era uma menina curiosa e sua inocência a tornava especial. Há pouco tempo vivendo nas redondezas, num dia de puro tédio resolveu explorar as cercanias, pegou seu cavalo e o deixou guiá-la, o animal arrancou adorando a liberdade e eles foram parar bem em frente ao sombrio casarão. Cecília não tinha conhecimento dos fatos que o recobriam há anos, com gritinhos chamou pelos portões, mas, como ninguém atendeu, resolveu entrar, a curiosidade era maior do que a sensatez. Ao pisar no piso de mármore espelhado a alegria ruborizou suas faces, que sonho lindo estava tendo a oportunidade de admirar...
Muitas flores coloridas perfumavam o lugar, lindas fadas aladas pequeninas voejavam pelo ambiente, suas varinhas soltavam pó de estrelas prateadas com um suave aroma de baunilha. Cecília estava encantada com tudo ao seu redor, viu a escadaria com degraus de açúcar cristal, corrimão de chocolate ao leite, Cecília dava gritinhos de alegria, nunca imaginaria encontrar nuvens de algodão doce ao alcance de suas mãozinhas e logo num velho casarão abandonado e cinzento. Como seus pais nunca haviam contado para ela, que aquela maravilha existia? Quando saísse de lá iria contar para todo mundo!
Só que a perversidade residia naquele casarão...
Ao sair pelo portão de ferro, uma Cecília desmemoriada, pálida, como se não corresse mais sangue em suas veias, caminhava lentamente, um espectro apenas da linda menininha que ali entrara. Seu cavalo nem sequer a reconheceu e escoiceando partiu em disparada. No casarão os degraus de sangue borbulhavam sangue novo...
Durante os mais recentes anos se contava boca a boca, sobre o sombrio solar de degraus com rios de sangue e o desaparecimento de crianças na região, o mais estranho era que nos últimos anos, se ouviam gritinhos de felicidade vindos do casarão, só que não havia ninguém lá dentro e o mistério seguia...