COLUNAS GREGAS NO CEMITÉRIO (terror, aflição e mistério)

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Mania besta essa de passear em cemitério, mas, Luiz e Fernanda achavam isso  fascinante, desta feita arrastaram a pobre amiga Iolanda, que a muito custo se deixou levar, o que não se faz pelo amigos.

Chegaram ao cemitério da restinga às onze horas da noite , o único na cidade que ficava vinte e quatro horas aberto, tudo muito frio, uma névoa cinzenta cobria o lugar, Iolanda não estava gostando nada daquilo, mas, Luiz e Fernanda estavam extasiados, aquela atmosfera era linda e instigante para eles, Iolanda bufava, aff!

De repente um frio passou por eles, como se algo muito gelado  atravessasse seus corpos, desta vez quem se assustou foi Luiz e não Iolanda como seria o normal, já que ela não curtia muito aquele tipo de ambiente. Olhando à sua volta, percebeu que Fernanda estava estranha, parecia pálida em transe, então, uma voz soturna falou em surdina.
- Saiam daqui! Ela já está bem próximo...

Iolanda tremia tanto, que Luiz teve que ampará-la para que não caísse no chão pedregoso. Fernanda desmaia, mas, seu rosto tem cores, a palidez não estava mais em suas faces. Pelo sim, pelo não, Luiz receoso as arrastou dali aos solavancos, mas, ao chegaram em frente ao portão de saída um vulto de mulher atravessa a passagem deles e estanca junto ao gradil. Neste instante colunas de mármore branco em forma de círculo se formam a volta deles numa velocidade alucinante, bem como, vão sendo entremeadas, cruzadas, cobertas de hera, como uma prisão branca. Iolanda ainda trêmula só gritava, Luiz com os olhos arregalados nenhum som emitia e Fernanda coitada, desmaiou mais uma vez.

O cemitério ficou de fora da prisão marmorizada, só Luiz percebia que o circulo estava se fechando, fechando, fechando até quando já estavam tão grudados uns nos outros, praticamente sem respirar. Luiz começou a gritar por ajuda, mas, o silêncio era mortal. Iolanda sentia dores no corpo espremido e Fernanda desmaiada parecia estar nos últimos suspiros, então, uma  luz forte chega por um espaço entre as colunas e tudo some, o cemitério reaparece como se nada daquilo tivesse acontecido.

O foco de luz era do zelador do lugar, que achou aquela turma muito maluca pois ele não vira nenhuma coluna, provavelmente eles criaram fantasias macabras na cabeça por causa do lugar, tudo não passava de imaginação, enxotou-os dali e se encaminhando para um túmulo cinza escuro disse com voz branda.
- Não se preocupe querida, estes não voltam mais aqui...



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*Imagens - Fonte - Google 
Cristina Gaspar
Enviado por Cristina Gaspar em 07/08/2019
Reeditado em 07/08/2019
Código do texto: T6714851
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