o comprador

No boteco do Wlademir bar quer costumo ir , um freguês estranho apareceu como quer por encanto do nada, era um homem alto, magro de pele pálida de barba cerrada negra como a noite cabelo curte estilo militar trajava palito negro e gravata escura ( roupa estranha para estar num bar ) usava óculos escuro ( anoite ?) , sendo eu de pequena estatura aquele homem grande me intimidou a voz dele suave grave como o som de um trovão o que o tornava mais assustador ele tirou os óculos e me fuzilou com seu olhar frio, e disse – boa noite cavalheiro – boa noite senhor – gostaria de saber se o senhor ainda está interessado em vender a sua casa – a dias que eu havia colocado um anúncio no jornal, queria vender minha casa , agora que estava separado de minha mulher e como ela ficou com a guarda de nossos filhos eu não tinham necessidade de morar numa casa tão grande, além do mais queria me livrar das recordações tristes , pois o processo de separação após 15 anos de casamento foi bastante traumático, sendo assim não desejava mais morar ali, com dinheiro da venda compraria uma menor para mim. Respondi a o meu estranho interlocutor – o senhor deseja fazer negócio? - sim eu desejo muito gostei de sua casa e da localização o preço e aquele que vi no anuncio – sim é isso – amanhã por volta das 18 horas irei até sua casa para fechar o negócio – está certo a papelada está toda regulamentada – muito bem senhor Vitor – quando ele falou o meu nome tive um pequeno susto eu não havia colocado meu nome no anunciou apenas meu telefone como ele sabia? Mais não me preocupei mais com isso antes que fosse embora perguntei o nome dele ele sorriu com um canto da boca e disse – meu nome e Daniel Deimos – quando ouvi o nome me pareceu apenas um pouco estranho mais não me importei , mais tarde descobri que Deimos significa em Grego “ pavor” mais eu na época não sabia disso depois que o estranho se foi , pensei – sujeito estranho ele tem um sotaque acho que é estrangeiro -.
No outro dia aguardava ansioso a chegada do comprador , as 18 horas em ponto alguém bateu na porta – pensei – é ele – abri a porta para meu espanto , era a polícia – sim o que deseja policial – o senhor se chama Vitor Ferreira? - sim sou eu o que está acontecendo? - recebemos uma ligação anônima disseram que um crime havia acontecido _ crime não entendo – poderia por favor permitir uma busca na sua casa? olha seu guarda tudo bem eu não tenho nada a esconder sou um cidadão de bem – desculpe é nosso dever averiguar mais se o senhor não permitir tudo bem nos arranjamos um mandado de busca – não tenho nada a esconder, mais que tipo de crime vocês suspeitam? - bom o telefonema dizia que havia um cadáver no porão de sua casa - que loucura e essa olha eu cheguei do meu trabalho as 17 e 30 estava esperando um comprador para essa casa que ele havia marcado para vir aqui nesse horário a as 18 horas nesse instante – o policial me olhou de forma estranha e disse – senhor Vitor são 22 horas da noite não 18 horas – O que você está dizendo tá maluco olha meu relógio – quando eu mostrei a ele de fato eram 22 horas e 15 minutos fiquei pasmo de alguma forma eu não lembrava de nada do que havia acontecido das 18 horas até as 22 horas , então sem mais delongas o policial entrou no meu porão e lá estava um cadáver, um homem de meia idade baixo e magro e maltrapilho , de barba e cabelo cumprido muito sujo, tinham sido estrangulado, havia um fio de aço em torno do pescoço , a morte como se verificou na autopsia , tinha sido por volta das 1 9 horas , no estomago foi encontrado uma dose de álcool misturado com sonífero , a vítima foi drogada e depois morta, fiquei perplexo, como isso podia ter acontecido e eu não lembrava de nada ao ver a cena do crime o policial me deu voz de prisão como suspeito de assassinato , para piorar minha impressões digitais estavam no corpo da vítima tudo levava a crer que eu o havia matado .
Fui algemado e levado para a delegacia de polícia , agora me encontro preso sob custodia esperando meu julgamento meu advogado já esgotou todos os seus argumentos na minha defesa, só resta alegar insanidade , pois como eu afirmo não lembrar de nada do que aconteceu na minha casa as entre as 18 e as 22 horas, meu advogado sustenta que eu tive um surto psicótico e matei aquele homem portanto não era responsável totalmente pelos meus atos.
Eu suspeitei do comprador de alguma forma ele me envolveu nisso, mais como não consigo provar que esse homem existia, fico sem credibilidade, ninguém quis testemunhar a meu favor que de fato eu havia conversado no bar com um homem estranho um dia antes do assassinato. O homem morto era um morador de rua por nome Carlos Alberto, viciado em drogas e álcool, eu nunca tinham visto ele na vida e não tinha motivo algum para matá-lo, no entanto corria o risco de passar o resto da vida na prisão por um crime que eu não cometi minha família e meus amigos se afastaram de mim, me vejo sozinho, perdido, já tive vontade de mi matar tal o meu desespero. O dia do meu julgamento estava chegando se meu advogado conseguisse provar que eu era insano, talvez minha pena fosse aliviada para 20 anos. Estava em uma sela da carceragem da justiça, por minha sorte como sou formado, fiquei em prisão especial, mais poderia ser transferido para um presídio para cumprir minha pena, deitado em minha cama olhava o teto sem esperança quando ele chegou – bom dia senhor Vitor Ferreira vim trazer seu almoço – reconheci a voz imediatamente era a voz do comprador, dei um salto da cama era ele só que vestido de policial eu gritei – você seu desgraçado você e o responsável por isso, porque diabos você fez isso comigo? Você arruinou minha vida para que? Eu não te conheço – ele sorriu com um canto da boca e disse – você não me conhece mais conhece esse homem – ele tirou uma foto amarelado do bolso e mostrou – quando eu vi eu tive um susto era como seu tivesse visto um fantasma aquela foto amarelada era a foto de Gabriel um antigo funcionário de minha empresa que eu demiti a anos por suspeita de roubo, depois foi confirmado que ele era inocente, mais na cadeia onde ele ficou preso ele cometeu suicídio ele se enforcou .Olhei para o estranho homem seus olhos brilhavam de uma forma perturbadora, mais antes que eu pudesse falar algo ele sumiu, me vi sozinho na cela, com o prato de comida sobre a mesa, houve um barulho uma gritaria os policias pareciam perturbados com alguma coisa, um deles passou pela minha cela eu perguntei – o que houve policial? - o sargento Félix foi encontrado enforcado ele se matou estava sem a farda que foi achada no corredor desse prédio – mais uma morte ligada ao comprador, e eu nada podia fazer ninguém acreditaria em mim se eu contasse minhas suspeitas, No meu julgamento lá estava ele o homem estranho sentado no meu das pessoas para assistindo meu julgamento, eu sabia que sempre que ele aparecia alguém morria, o juiz um senhor idoso, começou a ler a acusação , porém antes de terminar ele revirou os olhos abriu a boca colocou a mão no peito subitamente teve um ataque do coração, e morreu desabando sobre a cadeira de juiz , soube que ele era doente , assim ninguém suspeitou de nada , apenas eu sabia que o culpado era o homem estranho , sempre que ele surgia alguém morria, depois fiquei sabendo que na noite quem ele me procurou no bar pouco tempo depois que eu sai um cliente morreu subitamente de ataque do coração, pensei comigo – este maldito e como se fosse o anjo da morte quando ele aparece alguém morre – devido a morte súbita do juiz meu julgamento foi adiado, lá estava eu novamente na cela a espera do julgamento. Era noite e chovia forte , apaguei a luz e tentei dormir, meus olhos estavam pesados, eu estava quase dormindo foi nesse instante, que algo tocou meu pé esquerdo algo frio como gelo , quando abri os olhos apesar do escuro eu vi, era Gabriel, estava na ponta da minha cama sentado com a corda que ele havia usado para se matar, ele olhou para mim e disse – Vitor eu vim te buscarrrrrrrrrr -
fim
ideraldoluis
Enviado por ideraldoluis em 10/05/2019
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