Paradoxal - DTRL34
Paradoxado
conto de
A. Gust
Pai e filho sofrem um acidente em alto mar, e ....
Osmar que era o pai ,foi arrastado inconsciente pelas ondas até a areia ,
quando recobrou a consciência, viu estar sozinho e pensou; que seu filho havia morrido no mar .
Apenas ele, terminou se salvando para seu desgraçado infortúnio!
Osmar chorava desesperado jurando para si mesmo e para seu filho que ainda encontraria o corpo de seu filho, não importando em que lugar do mar estivesse...
De volta a sua velha casa,e sem seu filho, quando ele andava na rua e se encontrava com as pessoas , ele passava sempre a enxergar uma determinada pessoa;como um cadáver verde pela podridão e decomposição de um afogamento,ele era assombrado por esse monstro, esse monstro era humano mais era monstruosamente demoníaco, e estava em desgraçado e deplorável estado da decomposição !
Acho que estou sendo assombrado por esse demônio,por causa da minha culpa! . Pensava "Osmar" ao choro comovido pela tristeza que o abalava e o abatia ! ou por ter deixado meu filho morrer.
Deus! Porque esta me punindo com essa aberração?!
Deus! Porque eu não pude salvá-lo ?!
Pensava ele triste e abatido,se torturando a cada vez mais, e prometendo que encontraria o corpo de seu filho,a todo custo por honra, e acabar com as aparições desse demônio que o assombrava!
Osmar começa a procurar seu filho no mar em barcos, oras era em navios quando a distancia era muito longe no mar,e mergulhava sempre na esperança de achar o corpo de seu filho.
Mais até em baixo da água , via aquele monstro deformado o encarando... com sua forma humana ,mais tão deformado pela podridão que se tornará irreconhecível!...
Osmar carregava consigo uma faca na cintura ,pois poderia aparecer algum tubarão entre outras criaturas em alto mar, e ele tinha que se defender usando a faca que carregava.
Osmar sacou a faca assustado e degolou o pescoço do monstro que terminou morrendo e afundando no mar, até desaparecer nas profundezas do escuro abismo abisal do fundo do oceano.
Imediatamente ele se viu na criatura, vendo que na verdade o monstro era ele mesmo!, e que terminou sem perceber, se matando ao matar o mostro ! esse mostro era Osmar , no futuro totalmente irreconhecível pela decomposição., depois de ter se afogado por ter passado muito tempo na água ficando podre pela podridão e irreconhecível pelo tempo.
O que parecia que era o Osmar desde o começo, era na verdade seu filho ! mais que estava possuído pelo espírito de seu pai, que sem perceber e querer, roubou seu corpo e sua vida !
Seu filho recobrou a consciência depois que voltou a ser ele mesmo e não entendeu o que aconteceu ,e onde estava, que seria debaixo do mar assustado e parado, pois estava mergulhado dentro do mar ,quando matou o que seria o monstro
Osmar sempre se via a si mesmo como ele era, mais não podia perceber que estava no corpo de outra pessoa ,que sempre foi na verdade seu filho !,no seu estado adolescente e que ele não pode ter visto essa fase na vida pois havia perdido a guarda do filho para a mulher, que cuidou de seu filho até se tornar maduro e ficando com a aparência totalmente diferente do que era na adolescência ! ...
O espírito de Osmar na verdade havia regressado, voltado no tempo, onde encontrou seu filho na fase de adolescência , e não o reconheceu ,nessa fase da vida pois foram separas pela mulher .
Mais seu filho já na idade madura e diferente em aparência,havia ido morar com o pai depois que sua mãe faleceu de causas naturais; o espírito de Osmar voltando no tempo em espírito sem querer, terminou parando no corpo do filho,na fase mais novo o possuindo, mais ele se via como ele mesmo ,ou seja: "Como o Osmar ! que na verdade era seu filho !...e seu filho só recobrou a consciência depois de todo o acontecido ,sem saber ao certo o que aconteceu na verdade ...
e seu filho no começo já começou na fase madura, pois era o presente-futuro mais não o presente propriamente dito !
Ele havia escapado do naufrágio bem antes de seu pai Osmar e sobrevivido,mais não pode viver tendo tido a sua vida substituída e vivida pelo seu pai ,
e no fim no presente não soube nada ao certo do que aconteceu .
Resumo...
Mais esse monstro ele termina matando, e descobre que o monstro era ele mesmo, mais preso no futuro, assumindo assim essa aparência ruim por não aceitar que estava morto, mais achava que ainda estava vivo! e no mesmo corpo, mais na verdade estava em outro!
Nessa história o passado e o futuro se cruzaram,no presente onde um terminou matando o outro, sem saber que esse outro, seria ele mesmo! pois se trata de um paradoxo!...
A ti !
Sacie minha sede com o veneno da paz.Me traga a libertação desse pecado que me reveste com o sono da morte, Encha minha taça com meu próprio sangue ,os santo de barro quebrado jás abaixo de meus pés, com seus podres corpos retalhados e esquartejados pela doçura e pelo beijo das graças .
Encha minha alma com o som escuro de muitas águas..
Fale em mim com a voz de muitos anjos ,me traga a desgraça para consolo de minha alma que assola as noites e os dias sem descanso e sem destino.
Já fui beijado pelo beijo da morte !
Mais ainda me assombra essa maldita idolatria .
Olho sem meus olhos ao escuro ,pois ai está ti na escuridão e poucos podem nota-lo ,e não já morro mais ao ver-te, mais anseio tocar-te e abraçar-te mais meus, Ouvidos estouram com o som das furias de muitas águas abismais ,talvez o precipicio tenha me tragado, mais te vejo e não vejo ,mais sinto sua presença .
A ti oh!
Mate minha alma no fogo da segunda morte se ati não posso ter, devido o pecado me conter, deixar de existir não me prejudicaria ! Já que não tenho a ti.
Ah!
Me de do seu veneno,sua santa água que me afoga;
Podre pelo pecado esta minha carne na terra!
Meu sangue como vinho apodrecido !
Minha cruz é a prisão em meu caixão, e pesado pelo peso de todos os meus pecados, por um dia, hoje me da a agonia de afastar-te em vida, oh! Amado, já que a ti não posso ter,me destrua já a alma!, para já não ser mais notado ,pois estou cego no abismo, mais posso te sentir ,mais estou impossibilitado de verte, pois a mim deste a constas trago o meu fardo, me queimo em meu pecado, mais depois do fogo sinto os piores e mais cruéis do frio do abismo ,congelar meu espírito que hoje me faz descansar no sono da morte!.
A. Gust