NÃO TINHA COM QUEM JOGAR! (miniconto)
Jonas e Felipe jogavam e apostavam tão compulsivamente quanto matavam e bebiam, de pôquer à cuspe à distância. Nesta noite em especial em São Paulo, estavam querendo lembrar da infância. após convidarem dois colegas sem sucesso, resolveram ir até um bairro repleto de viciados em crack mulambentos. Com lábia e promessa de comida, drogas e bebidas, conseguiram oito para participar do jogo com esbórnia, lá chegando foram para o porão da casa de Felipe, pois o chão parecia o da rua onde moravam numa vila exclusiva em Goiás.
Os vizinhos estranharam tantos mendigos meio trôpegos ou elétricos entrando com eles na casa, mas, tantas festas à fantasia e loucuras aconteciam naquela casa naqueles últimos três mesas, nem deram muita atenção.
Lucas e Felipe serviram bebidas aos convidados e futuros parceiros para o jogo, dez minutos depois os convidados despertaram, com os pés e mãos amarrados em cadeiras, bocas com panos e mordaças, diante de Jonas e Felipe sem camisa, de bermudas e descalços com punhais nas mãos. Por mais que se debatessem ou tentassem gritar, o som alto da música eletrônica impediria que alguém de fora da casa ouvisse.
Apostaram entre si, uma pequena fortuna, olharam em volta, mas, não tinham as peças necessárias para o jogo infantil. Com mórbida tranquilidade e frieza, foram arrancando os olhos de seus mulambentos convidados que grunhiam, se debatiam e alguns com as faces ensanguentadas desmairam. Jonas lavou os globos oculares com whisky black label doze anos, sentaram no chão, cada qual de posse de oito pares de 'bolinhas de gude' e uma garrafa da mesma bebida, jogaram pela grana da aposta, cheiraram um pó branco de qualidade, quando cansaram, Jonas ganhou a aposta e coube a Felipe, dispensar os convidados.
Sem pressa e adorando se despedir dos mulambentos, rasgou com o punhal a garganta de cada um, com precisão cirúrgica, pegou dois galões de gasolina e com o auxílio de Jonas, foram espalhando por cima dos 'convidados', pela escada, nos cômodos da parte de cima da casa, abriram o gás dos banheiros, do fogão. Com uma certa pressa jogaram um fósforo no porão, entraram em seus possantes carros e gargalhando rumaram para o aeroporto, o jatinho particular de Felipe já os aguardava para o retorno à Goiás, durante o trajeto, foram jogando um baralhinho, apostando se iriam mesmo para casa ou para outro lugar...
Jonas e Felipe jogavam e apostavam tão compulsivamente quanto matavam e bebiam, de pôquer à cuspe à distância. Nesta noite em especial em São Paulo, estavam querendo lembrar da infância. após convidarem dois colegas sem sucesso, resolveram ir até um bairro repleto de viciados em crack mulambentos. Com lábia e promessa de comida, drogas e bebidas, conseguiram oito para participar do jogo com esbórnia, lá chegando foram para o porão da casa de Felipe, pois o chão parecia o da rua onde moravam numa vila exclusiva em Goiás.
Os vizinhos estranharam tantos mendigos meio trôpegos ou elétricos entrando com eles na casa, mas, tantas festas à fantasia e loucuras aconteciam naquela casa naqueles últimos três mesas, nem deram muita atenção.
Lucas e Felipe serviram bebidas aos convidados e futuros parceiros para o jogo, dez minutos depois os convidados despertaram, com os pés e mãos amarrados em cadeiras, bocas com panos e mordaças, diante de Jonas e Felipe sem camisa, de bermudas e descalços com punhais nas mãos. Por mais que se debatessem ou tentassem gritar, o som alto da música eletrônica impediria que alguém de fora da casa ouvisse.
Apostaram entre si, uma pequena fortuna, olharam em volta, mas, não tinham as peças necessárias para o jogo infantil. Com mórbida tranquilidade e frieza, foram arrancando os olhos de seus mulambentos convidados que grunhiam, se debatiam e alguns com as faces ensanguentadas desmairam. Jonas lavou os globos oculares com whisky black label doze anos, sentaram no chão, cada qual de posse de oito pares de 'bolinhas de gude' e uma garrafa da mesma bebida, jogaram pela grana da aposta, cheiraram um pó branco de qualidade, quando cansaram, Jonas ganhou a aposta e coube a Felipe, dispensar os convidados.
Sem pressa e adorando se despedir dos mulambentos, rasgou com o punhal a garganta de cada um, com precisão cirúrgica, pegou dois galões de gasolina e com o auxílio de Jonas, foram espalhando por cima dos 'convidados', pela escada, nos cômodos da parte de cima da casa, abriram o gás dos banheiros, do fogão. Com uma certa pressa jogaram um fósforo no porão, entraram em seus possantes carros e gargalhando rumaram para o aeroporto, o jatinho particular de Felipe já os aguardava para o retorno à Goiás, durante o trajeto, foram jogando um baralhinho, apostando se iriam mesmo para casa ou para outro lugar...