O julgamento

Promotora - Segundo sargento marcos, por favor conte tudo que houve naquela noite.

S.Sargento- Saímos do quartel 10:30 da noite, pra fazer uma ocorrência sobre uns jovens que estavam

fazendo desordem. ao chegar no local encontramos alguns jovens com os carros ligados, paramos e fizemos o

procedimento padrão.

Promotora- O que seria esse procedimento padrão?

S.Sargento- Revistar os jovens e olhar se os carros não eram fruto de roubo.

Promotora- E depois sargento?

O sargento marcos passa alguns minutos olhando para o nada, como se tivesse relembrando os demônios do

passado

Promotora- Sargento prossiga novamente

S.sargento- eu estava dando proteção ao soldado ezequiel e o tenente antônio ao revistar os jovens. quando olho pro lado e vejo uma menina toda ensanguentada pedido socorro.

O sargento para de falar e pelos seus olhos davam pra ver uma mistura de dor e medo.

Promotora- Sargento e oque mais?

S.sargento- eu sair correndo para socorrer a criança e saiu correndo, acompanhei ela sem pensar duas vezes.

Provavelmente onde ela queria que eu fosse tinha mais pessoas feridas.

Promotora- você avisou ao seu superior?

S.sargento- se eu corri, nem pensei em avisar.

Promotora- prossiga a historia

S.sargento- a menina apontou pra uma casa, ela estava trancada. eu ouvir uns barulhos lá dentro e chutei a porta.

O sargento se cala novamente.

Promotora- sargento oque você viu dentro da casa?

Sargento continua calado, olhando fixo para a porta.

Promotora- oque você viu na casa?

S.sargento- eu vi três criaturas negras com olhos vermelhos vindo em minha direção.

Promotora- e oque você fez?

S.sargento - rapidamente saquei minha arma e atirei nas criaturas, ao me virar vejo mais duas criaturas vindo em minha direção.

Promotora- você atirou nelas também?

S.sargento- sim eu atirei sim, mas só derrubei um.

Promotora- e oque mais?

O sargento enche os olhos de lagrimas.

Promotora- e que mais sargento?

S.sargento- a outra criatura avançou em mim, e me derrubou.

Promotora- você o matou?

S.sargento- não. eu só fechei os olhos, e quando abri era o soldado ezequiel me agarrando perguntando se eu estava louco.

Promotora- porque ele perguntou isso?

S.sargento- na hora não sabia, mas quando olhei para a cena do crime. estava um casal caído no chão, e o tenente caído perto da porta.

Promotora- você entende que foi você que os matou?

S.sargento- sim, eu entendo.

Promotora- porque fez isso?

S.sargento- eu não sei, o psiquiatra do quartel falou que eu tive um surto psicótico que me fez delirar esses monstros.

Promotora- mas você crer nisso.

S.sargento- não sei o certo. sei que eu acabei com duas famílias, e que sou culpado.

Promotora- senhora juíza, terminei por aqui.

Pelo laudo do psiquiatra, a juíza decretou o réu foi posto em um manicômio, por ter considerado insano e que não tem como conviver em sociedade.