O conde melancólico
Essa historia se passa a muito tempo atrás , na Irlanda, por volta de 1740 , vivia no interior do pais um jovem conde por nome William Polidor, era muito rico herdeiro da fortuna de sua família , morava em um grande castelo de pedra, era um homem belo, alto e elegante, por quem todas as jovens da região suspiravam. Mais havia algo de errada com William, ele era um homem triste, vivia isolado em seu castelo, durante o dia ninguém jamais o via , raramente ele saia de seu castelo, apenas a noite ele costumava sair, as vezes a cavalo, e as vezes na sua carruagem. Era muito solitário toda a sua família havia morrido, ele nunca se casou, tinham sempre um olhar melancólico e tristonho . Existia uma pequena vila próxima a o castelo do conde, na vila todos comentavam sobre o estranho morador do castelo, mais as moças o achavam muito atraente, mais ele jamais participava de festas raramente aparecia na vila , os criados do conde jamais falavam sobre ele, alias todos moravam no castelo , eram proibidos de comentar qualquer coisa sobre o patrão . Assim havia um manto de mistério em torno daquele jovem aristocrata.
Na vila havia uma jovem por nome Gracie , certa vez ela avistou o conde a noite cavalgando pela estrada , ela ficou fascinada por ele, e resolveu que faria tudo para casar com o nobre , pobre moça se ela soubesse quem era o conde...
Gracie era uma linda garota de 16 anos, a mais bonita da vila, ela tinham certeza que com seus encantos logo o conde se apaixonaria por ela mais para ela conseguir se aproximar dele só havia um jeito morar no castelo. Um dia a destemida jovem foi ate a porta do castelo, ela procurava emprego como o castelo estava precisando de criadas novas pois as outras já eram muito velhas, ela foi aceita, assim Gracie passou a trabalhar no castelo, dessa forma ela pretendia conhecer o conde e quem sabe conquistar seu amor.
O tempo passou Gracie, agora sempre avistava o conde, mais ele jamais a olhava, jamais dizia uma palavra estava sempre serio e distante, a medida que Gracie, convivia com o misterioso aristocrata, mais encantada com ele ela ficava apesar da indiferença, do jovem nobre na vila todos comentavam que Gracie amava o conde , um dia o conde foi a noite ate a vila resolver uns problemas então ficou sabendo que a jovem criada o amava, Ele ficou surpreso não imaginava que ele pudesse ser amado por alguém, o conde era um homem amargurado , ele tinham um segredo....
Uma tarde o conde estava em seu escritório lendo um livro, quando Gracie entrou para limpar a sala para surpresa da garota o conde olhou para ela, e percebeu como ela era bonita então disse – senhorita Gracie, eu gostaria de conversara com você pode parar o trabalho – a pobre moça ficou em êxtase, mau cabia em si de alegria e emoção – passaram a tarde conversando sobre a vida no castelo sobre e muitas outras coisas , o conde se mostrou simpático e atencioso,- a partir daquele dia o conde e Gracie ficaram amigos, quase todo dia eles conversavam, passeavam pelos jardins que cercavam o castelo, logo a jovem não era mais criada passou a ser uma secretaria do conde, ela cuidava pessoalmente do quarto dele, das roupas, escrevia cartas, redigia relatórios ,cuidava da administração do castelo. Gracie ganhou , belos vestidos, passou a viver num quarto ricamente mobiliado e tinham suas próprias criadas ela se sentia a dona do castelo mais faltava uma coisa casar com o conde seu grande amor.
Agora o conde já não era tão solitário, pois tinham a amizade de Gracie, mais a jovem queria muito mais ela queria o amor do conde.
Porem o conde jamais tomava a iniciativa, todos no castelo e na vila comentavam que os dois eram amantes e que logo Gracie se tornaria Condessa, mais na verdade isso não acontecia, o Conde jamais tocou em Gracie, ele nunca a beijou, isso incomodava Gracie, parecia que existia uma barreira , algo que impedia o amor entre eles , a moça ardia em ciúmes achava que ele tinha uma amante secreta, porque em certas noites o conde saia a cavalo e só retornava pela manhã . ela nunca conseguiu descobrir oque ele fazia , naquelas escapadas pela noite, nenhum criado sabia para onde o patrão ia, ou oque ele fazia. Gracie, estava muito curiosa e aborrecida ela tinham certeza que o conde ia se encontrar com alguma amante secreta, então ela planejou seguir o conde e descobrir o seu segredo.
Gracie passou a vigiar discretamente seu amado, finalmente uma noite de sexta feira por volata das 11 horas da noite, ela percebeu que o conde iria sair para uma de suas cavalgadas noturnas, era o momento certo, a jovem colocou uma capa para se proteger do frio da noite escondida foi a o estabulo do castelo pegou montou num cavalo e foi atrás do conde , hora havia uma passagem secreta por onde o conde saia para suas cavalgadas noturnas, Gracie descobriu, assim que ele abriu a porta secreta e foi embora a jovem que tinha uma copia da chave, foi atrás dele .
O ventou frio da noite batia no rosto da moça seu cavalo corria como um raio atrás do conde . ela mantinha uma certa distancia para o conde não perceber, mais ele cavalgava a toda velocidade de tal forma que nem percebia que era seguido pela jovem . Após quase uma hora de cavalgada, finalmente o conde chegou a seu destino para surpresa de Gracie, era o cemitério .... ela pensou – hooo oque ele faz nesse lugar ? - A moça sentiu um medo repentino, mais seu desejo de saber oque o conde fazia foi mais forte ela continuou seguindo ele .
O conde desmontou amarrou o seu corcel preto numa arvore abriu o portão e entrou no cemitério , Gracie escondida entre as arvores observava impressionada e confusa ao ver seu amado entrar naquele lugar sinistro. Mais ela não hesitou um momento entrou atrás dele , a jovem perambulou entre os túmulos, e ouvia distintamente passos a sua frente , estava escuro mais como era noite de lua cheia a claridade lunar possibilitava que ela vislumbrasse o vulto do conde entre as tumbas sombrias com cuidado para não ser percebida a jovem seguia o conde, então ela viu algo estranho, ela olhava para as costas do conde percebeu que ele crescia de tamanho logo a capa a cartola as calças toda a roupa do corpo dele se rasgou em trapos, horrorizada Gracie assistia seu amado se transformar, agora ele tinha o dobro do tamanho original, suas costas estavam cobertas por uma pelagem escura e espessa, ela não via o rosto apenas as costas suas pernas eram peludas e grossas como colunas de uma igreja, ela ouvia agora rosnados grotescos para aumentar seu horror Gracie viu o conde arrebentar um tumulo com suas enormes e deformadas mãos então ele abre o caixão e tirou um cadáver recém enterrado e passou a devora-lo , o conde era um necrófago, o terror foi tal que Gracie deixou escapar um grito , - hoooooo , nãoooooo - o conde percebeu então que alguém o via fazendo aquilo , ele se virou e Gracie viu o horrendo rosto transfigurado, olhos esbugalhados, rosto inchado, o nariz chato parecia o nariz de um morcego uma espessa pelugem marro cobriu sua cabeça parte de seu rosto sua boca era enorme se abria como uma fenda de uma orelha a outra repleta de dentes pontiagudos de onde escorria uma baba esverdeada e mal cheirosa, mais para a sorte da jovem a besta não a viu mas sentiu seu cheiro – sinto cheiro de carne fresca – murmurou ele, com uma voz cavernosa gutural que nada lembrava a voz bonita ,possante e máscula do conde a pobre moça es esgueirando pelos túmulos acabou correndo feito uma louca para salvar sua vida montou no cavalo e disparou pela noite, o monstro continuou arrebentando os outros túmulos e se alimentando dos mortos.
Ao chegar ao castelo Gracie foi direto para seu quarto, estava apavorada e perplexa – ó meu Deus o conde ele é um monstro, que horror, e agora oque vai ser de mim será que ele me viu? Oque ele fara comigo agora que sei seu segredo, - Gracie estava sem saber oque fazer, pensou em fugir, mais desistiu se fugisse do castelo no meio da noite seria muito arriscado o conde poderia ir atrás dela, mais e se ele não a viu no cemitério talvez ela pudesse continuar vivendo tranquilamente, era só manter o segredo ela não tinham coragem de revelar o segredo do conde, ele era um homem poderoso na certa ninguém acreditaria nela, e ainda corria o risco da vingança do nobre, resolveu esperar ate o dia seguinte se o conde não desconfiasse dela ela poderia discretamente com o passar do tempo inventar uma desculpa qualquer e ir embora , ela não poderia mais viver ali ao lado daquele monstro, seria muito arriscado. Na manhã seguinte, como sempre fazia Gracie acordou cedo deu ordens para preparar o café da manhã para o conde, ele sempre fazia suas refeições matinais as 8 horas pontualmente e Gracie sempre estava na mesa para acompanha-lo, tentando controlar seu nervosismo a jovem esperou, então ele chegou, - bom-dia senhorita Gracie – estava como sempre , bem vestido, de ótima aparência de barba feita, limpo e perfumado não lembrava em nada a besta horrenda que se transformara na noite passada. Gracie o cumprimentou como sempre fazia após a refeição ele olhou para a moça e disse – me parece cansada senhorita, não dormiu bem à noite? – indagou o conde – é eu não dormi bem, tive insônia, - muito bem escute dentro de meia hora quero que venham a o meu escritório preciso que faça algumas anotações para mim - sim senhor - ao ouvir isso a jovem ficou mais aliviada, parecia uma rotina normal de todo dia – talvez ele não tenha percebido minha presença, melhor assim – pensou a donzela.
Na hora marcada, a jovem foi a o escritório, chegando lá o conde a recebeu com um sorriso amável e a tratou com polidez, pediu para ela escrever alguns relatórios mais de repente ele parou de falar, pediu que ela guardasse os papeis então disse com um jeito serio e ameaçador – senhorita, Gracie, você traiu a minha confiança – a jovem toma um susto e responde – como assim senhor, eu nunca fiz isso – não adianta mentir pra mim senhorita, eu sei que você me seguiu ate o cemitério – ao ouvir isso a pobre moça ficou pálida e tremula de medo teve vontade de gritar mais se controlou e disse – oque esta dizendo senhor eu nunca o segui a lugar algum – não adianta mentir senhorita eu senti o seu cheiro, eu percebi sua presença, você descobriu o meu segredo, descobriu a minha maldição , a sina que eu carrego, - a pobre moça em estado de choque implorou – ó meu senhor me perdoe, pelo que eu fiz, eu ,eu queria saber para onde o senhor ia a noite pensava que iria se encontra com alguma mulher – o conde sorriu com ironia e respondeu – mulher? Eu? Saiba que nunca amei ninguém, não posso amar, carregou essa maldição em meu corpo de tempos em tempos eu saiu a noite vou fazer aquilo no cemitério, me transformo naquela besta, eu não posso casar com ninguém, mais eu gostei de você, pelo menos me fazia companhia, acreditei que éramos amigos, mais infelizmente você traiu minha confiança, bem já que me viu transformado não existe razão para esconder minha historia a há cerca de 40 anos atrás, meu avo Alexandre polidor, era o senhor de toda essa terra, pois bem acontece que estavam enfrentando um terrível seca foram dois anos sem chover, muito morreram de fome, outro fugiram , começou a circular que aquela seca era de procedência maligna, procuraram uma causa, se lembraram que vivia afastada da vila uma mulher que era acusada de praticar bruxaria, então muitos começaram a pensar que a bruxa queria vingança por ter sido banida da vila anos antes, então a seca era uma maldição, e eles precisavam acabar com a bruxa, para por fim a maldição.
Hora acontece que meu avo era a maior autoridade da região, então os moradores da vila exigiram que ele prendesse a bruxa para interroga-la sobre a maldição, meu avo mandou soldados a procura da bruxa, ela foi presa e levada para o castelo de meu avo, ali foi interrogada, ela negou que fosse responsável pela seca mais então foi brutalmente torturada, para confessar seu crime, por fim após uma semana sendo torturada, a mulher acabou confessando que havia lançado uma maldição contra a vila, foi então condenada a morte por enforcamento e meu avo mandou construir uma forca para a bruxa, no dia da execução ela foi conduzida numa carroça de madeira sendo cuspida e maltratada pela multidão, foi então levada ao patíbulo , meu avo presidia a execução ele era o responsável pelo processo de execução da bruxa, já sobre a plataforma de madeira, meu avo leio as acusações e a condenação, mais antes de ser enforcada, a bruxa lançou um olhar de ódio, contra meu avo, e lançou uma maldição usando palavras magicas, meu avo e todos os seus descendentes , depois da morte da bruxa seu corpo foi queimado e suas cinza espalhadas pelo vento. Um ano depois, meu avo morreu de forma súbita, de uma forma ou de outra todos os membros de minha família foram morrendo isso num curto espaço de tempo, só eu sobrei, mais ai aos 16 anos eu sofri minha primeira transformação naquela besta peluda que você viu, desde então venho carregado essa sina maldita em certas noites meu corpo se transforma e eu viro um monstro necrófago, e todos aqueles que descobrem meu segredo eu tenho de matar, já matei muitos , infelizmente terei de mata-la também – a pobre Gracie foi atacada brutalmente pelo conde , ele agarrou o pescoço da garota para estrangula-la ela gritou por socorro – nãooooooo - hora os criados do conde estavam por ali eles ficaram preocupados com Gracie que eles já gostavam pois era uma jovem muito alegre e simpática, eles sabiam de que o conde as vezes ficava violento e temiam pela vida da garota, sendo assim quando ouviram os gritos da jovem eles rapidamente arrobaram a porta e conseguiram salvar Gracie do conde, apesar de não estar na sua forma de monstro o conde era muito forte, foi uma luta terrível mais a jovem foi salva da morte, o conde conseguiu se livrar dos homens que o agarravam e fugiu por um janela, após isso ele desapareceu, a jovem foi levada para a vila e ficou na casa dos pais protegida por guardas armados, logo ela se recuperou dos ferimentos, mais um dia ela estava em seu quarto, quando um garoto bateu na janela e disse – senhorita Gracie ? – sim sou eu oque deseja? – eu trago esta caixa para a senhorita – quem mandou você? – um homem estranho vestido com uma capa montado em um cavalo disse que entregasse essa caixa para a senhorita - Gracie logo soube que era o conde, ela abriu e lá estava uma carta e uma chave a carta dizia “querida Gracie, me perdoe por ter tentado te matar e a minha natureza maligna que me obriga, mais saiba que você foi a melhor amiga que eu tive nessa minha vida solitária e triste, graças a você eu ainda que por um breve tempo me senti humano , mais minha maldição continua, como agradecimento e para me redimir de meu erro ai esta essa caixa nela eu deixo para você essa chave que abre um cofre nele eu deixei meu testamento como não tenho herdeiros nem parentes deixo tudo para você minha querida amiga, meu castelo, minhas propriedades, todo o meu dinheiro e tudo seu faço bom proveito, quanto a mim vou me libertar de minha maldição não posso mais viver assim, de seu amigo Conde William Polydor “ - Gracie se tornou uma mulher rica, se tornou Condessa como ela sonhava ser, anos depois ela se casou com um jovem oficial , quanto ao conde um mês depois de entregar a carta a Gracie seu corpo foi achado pendurado em uma arvore onde ele se enforcou, da mesma forma que a bruxa morreu, só na morte o Conde encontrou a paz e o fim de sua maldição.
Essa historia se passa a muito tempo atrás , na Irlanda, por volta de 1740 , vivia no interior do pais um jovem conde por nome William Polidor, era muito rico herdeiro da fortuna de sua família , morava em um grande castelo de pedra, era um homem belo, alto e elegante, por quem todas as jovens da região suspiravam. Mais havia algo de errada com William, ele era um homem triste, vivia isolado em seu castelo, durante o dia ninguém jamais o via , raramente ele saia de seu castelo, apenas a noite ele costumava sair, as vezes a cavalo, e as vezes na sua carruagem. Era muito solitário toda a sua família havia morrido, ele nunca se casou, tinham sempre um olhar melancólico e tristonho . Existia uma pequena vila próxima a o castelo do conde, na vila todos comentavam sobre o estranho morador do castelo, mais as moças o achavam muito atraente, mais ele jamais participava de festas raramente aparecia na vila , os criados do conde jamais falavam sobre ele, alias todos moravam no castelo , eram proibidos de comentar qualquer coisa sobre o patrão . Assim havia um manto de mistério em torno daquele jovem aristocrata.
Na vila havia uma jovem por nome Gracie , certa vez ela avistou o conde a noite cavalgando pela estrada , ela ficou fascinada por ele, e resolveu que faria tudo para casar com o nobre , pobre moça se ela soubesse quem era o conde...
Gracie era uma linda garota de 16 anos, a mais bonita da vila, ela tinham certeza que com seus encantos logo o conde se apaixonaria por ela mais para ela conseguir se aproximar dele só havia um jeito morar no castelo. Um dia a destemida jovem foi ate a porta do castelo, ela procurava emprego como o castelo estava precisando de criadas novas pois as outras já eram muito velhas, ela foi aceita, assim Gracie passou a trabalhar no castelo, dessa forma ela pretendia conhecer o conde e quem sabe conquistar seu amor.
O tempo passou Gracie, agora sempre avistava o conde, mais ele jamais a olhava, jamais dizia uma palavra estava sempre serio e distante, a medida que Gracie, convivia com o misterioso aristocrata, mais encantada com ele ela ficava apesar da indiferença, do jovem nobre na vila todos comentavam que Gracie amava o conde , um dia o conde foi a noite ate a vila resolver uns problemas então ficou sabendo que a jovem criada o amava, Ele ficou surpreso não imaginava que ele pudesse ser amado por alguém, o conde era um homem amargurado , ele tinham um segredo....
Uma tarde o conde estava em seu escritório lendo um livro, quando Gracie entrou para limpar a sala para surpresa da garota o conde olhou para ela, e percebeu como ela era bonita então disse – senhorita Gracie, eu gostaria de conversara com você pode parar o trabalho – a pobre moça ficou em êxtase, mau cabia em si de alegria e emoção – passaram a tarde conversando sobre a vida no castelo sobre e muitas outras coisas , o conde se mostrou simpático e atencioso,- a partir daquele dia o conde e Gracie ficaram amigos, quase todo dia eles conversavam, passeavam pelos jardins que cercavam o castelo, logo a jovem não era mais criada passou a ser uma secretaria do conde, ela cuidava pessoalmente do quarto dele, das roupas, escrevia cartas, redigia relatórios ,cuidava da administração do castelo. Gracie ganhou , belos vestidos, passou a viver num quarto ricamente mobiliado e tinham suas próprias criadas ela se sentia a dona do castelo mais faltava uma coisa casar com o conde seu grande amor.
Agora o conde já não era tão solitário, pois tinham a amizade de Gracie, mais a jovem queria muito mais ela queria o amor do conde.
Porem o conde jamais tomava a iniciativa, todos no castelo e na vila comentavam que os dois eram amantes e que logo Gracie se tornaria Condessa, mais na verdade isso não acontecia, o Conde jamais tocou em Gracie, ele nunca a beijou, isso incomodava Gracie, parecia que existia uma barreira , algo que impedia o amor entre eles , a moça ardia em ciúmes achava que ele tinha uma amante secreta, porque em certas noites o conde saia a cavalo e só retornava pela manhã . ela nunca conseguiu descobrir oque ele fazia , naquelas escapadas pela noite, nenhum criado sabia para onde o patrão ia, ou oque ele fazia. Gracie, estava muito curiosa e aborrecida ela tinham certeza que o conde ia se encontrar com alguma amante secreta, então ela planejou seguir o conde e descobrir o seu segredo.
Gracie passou a vigiar discretamente seu amado, finalmente uma noite de sexta feira por volata das 11 horas da noite, ela percebeu que o conde iria sair para uma de suas cavalgadas noturnas, era o momento certo, a jovem colocou uma capa para se proteger do frio da noite escondida foi a o estabulo do castelo pegou montou num cavalo e foi atrás do conde , hora havia uma passagem secreta por onde o conde saia para suas cavalgadas noturnas, Gracie descobriu, assim que ele abriu a porta secreta e foi embora a jovem que tinha uma copia da chave, foi atrás dele .
O ventou frio da noite batia no rosto da moça seu cavalo corria como um raio atrás do conde . ela mantinha uma certa distancia para o conde não perceber, mais ele cavalgava a toda velocidade de tal forma que nem percebia que era seguido pela jovem . Após quase uma hora de cavalgada, finalmente o conde chegou a seu destino para surpresa de Gracie, era o cemitério .... ela pensou – hooo oque ele faz nesse lugar ? - A moça sentiu um medo repentino, mais seu desejo de saber oque o conde fazia foi mais forte ela continuou seguindo ele .
O conde desmontou amarrou o seu corcel preto numa arvore abriu o portão e entrou no cemitério , Gracie escondida entre as arvores observava impressionada e confusa ao ver seu amado entrar naquele lugar sinistro. Mais ela não hesitou um momento entrou atrás dele , a jovem perambulou entre os túmulos, e ouvia distintamente passos a sua frente , estava escuro mais como era noite de lua cheia a claridade lunar possibilitava que ela vislumbrasse o vulto do conde entre as tumbas sombrias com cuidado para não ser percebida a jovem seguia o conde, então ela viu algo estranho, ela olhava para as costas do conde percebeu que ele crescia de tamanho logo a capa a cartola as calças toda a roupa do corpo dele se rasgou em trapos, horrorizada Gracie assistia seu amado se transformar, agora ele tinha o dobro do tamanho original, suas costas estavam cobertas por uma pelagem escura e espessa, ela não via o rosto apenas as costas suas pernas eram peludas e grossas como colunas de uma igreja, ela ouvia agora rosnados grotescos para aumentar seu horror Gracie viu o conde arrebentar um tumulo com suas enormes e deformadas mãos então ele abre o caixão e tirou um cadáver recém enterrado e passou a devora-lo , o conde era um necrófago, o terror foi tal que Gracie deixou escapar um grito , - hoooooo , nãoooooo - o conde percebeu então que alguém o via fazendo aquilo , ele se virou e Gracie viu o horrendo rosto transfigurado, olhos esbugalhados, rosto inchado, o nariz chato parecia o nariz de um morcego uma espessa pelugem marro cobriu sua cabeça parte de seu rosto sua boca era enorme se abria como uma fenda de uma orelha a outra repleta de dentes pontiagudos de onde escorria uma baba esverdeada e mal cheirosa, mais para a sorte da jovem a besta não a viu mas sentiu seu cheiro – sinto cheiro de carne fresca – murmurou ele, com uma voz cavernosa gutural que nada lembrava a voz bonita ,possante e máscula do conde a pobre moça es esgueirando pelos túmulos acabou correndo feito uma louca para salvar sua vida montou no cavalo e disparou pela noite, o monstro continuou arrebentando os outros túmulos e se alimentando dos mortos.
Ao chegar ao castelo Gracie foi direto para seu quarto, estava apavorada e perplexa – ó meu Deus o conde ele é um monstro, que horror, e agora oque vai ser de mim será que ele me viu? Oque ele fara comigo agora que sei seu segredo, - Gracie estava sem saber oque fazer, pensou em fugir, mais desistiu se fugisse do castelo no meio da noite seria muito arriscado o conde poderia ir atrás dela, mais e se ele não a viu no cemitério talvez ela pudesse continuar vivendo tranquilamente, era só manter o segredo ela não tinham coragem de revelar o segredo do conde, ele era um homem poderoso na certa ninguém acreditaria nela, e ainda corria o risco da vingança do nobre, resolveu esperar ate o dia seguinte se o conde não desconfiasse dela ela poderia discretamente com o passar do tempo inventar uma desculpa qualquer e ir embora , ela não poderia mais viver ali ao lado daquele monstro, seria muito arriscado. Na manhã seguinte, como sempre fazia Gracie acordou cedo deu ordens para preparar o café da manhã para o conde, ele sempre fazia suas refeições matinais as 8 horas pontualmente e Gracie sempre estava na mesa para acompanha-lo, tentando controlar seu nervosismo a jovem esperou, então ele chegou, - bom-dia senhorita Gracie – estava como sempre , bem vestido, de ótima aparência de barba feita, limpo e perfumado não lembrava em nada a besta horrenda que se transformara na noite passada. Gracie o cumprimentou como sempre fazia após a refeição ele olhou para a moça e disse – me parece cansada senhorita, não dormiu bem à noite? – indagou o conde – é eu não dormi bem, tive insônia, - muito bem escute dentro de meia hora quero que venham a o meu escritório preciso que faça algumas anotações para mim - sim senhor - ao ouvir isso a jovem ficou mais aliviada, parecia uma rotina normal de todo dia – talvez ele não tenha percebido minha presença, melhor assim – pensou a donzela.
Na hora marcada, a jovem foi a o escritório, chegando lá o conde a recebeu com um sorriso amável e a tratou com polidez, pediu para ela escrever alguns relatórios mais de repente ele parou de falar, pediu que ela guardasse os papeis então disse com um jeito serio e ameaçador – senhorita, Gracie, você traiu a minha confiança – a jovem toma um susto e responde – como assim senhor, eu nunca fiz isso – não adianta mentir pra mim senhorita, eu sei que você me seguiu ate o cemitério – ao ouvir isso a pobre moça ficou pálida e tremula de medo teve vontade de gritar mais se controlou e disse – oque esta dizendo senhor eu nunca o segui a lugar algum – não adianta mentir senhorita eu senti o seu cheiro, eu percebi sua presença, você descobriu o meu segredo, descobriu a minha maldição , a sina que eu carrego, - a pobre moça em estado de choque implorou – ó meu senhor me perdoe, pelo que eu fiz, eu ,eu queria saber para onde o senhor ia a noite pensava que iria se encontra com alguma mulher – o conde sorriu com ironia e respondeu – mulher? Eu? Saiba que nunca amei ninguém, não posso amar, carregou essa maldição em meu corpo de tempos em tempos eu saiu a noite vou fazer aquilo no cemitério, me transformo naquela besta, eu não posso casar com ninguém, mais eu gostei de você, pelo menos me fazia companhia, acreditei que éramos amigos, mais infelizmente você traiu minha confiança, bem já que me viu transformado não existe razão para esconder minha historia a há cerca de 40 anos atrás, meu avo Alexandre polidor, era o senhor de toda essa terra, pois bem acontece que estavam enfrentando um terrível seca foram dois anos sem chover, muito morreram de fome, outro fugiram , começou a circular que aquela seca era de procedência maligna, procuraram uma causa, se lembraram que vivia afastada da vila uma mulher que era acusada de praticar bruxaria, então muitos começaram a pensar que a bruxa queria vingança por ter sido banida da vila anos antes, então a seca era uma maldição, e eles precisavam acabar com a bruxa, para por fim a maldição.
Hora acontece que meu avo era a maior autoridade da região, então os moradores da vila exigiram que ele prendesse a bruxa para interroga-la sobre a maldição, meu avo mandou soldados a procura da bruxa, ela foi presa e levada para o castelo de meu avo, ali foi interrogada, ela negou que fosse responsável pela seca mais então foi brutalmente torturada, para confessar seu crime, por fim após uma semana sendo torturada, a mulher acabou confessando que havia lançado uma maldição contra a vila, foi então condenada a morte por enforcamento e meu avo mandou construir uma forca para a bruxa, no dia da execução ela foi conduzida numa carroça de madeira sendo cuspida e maltratada pela multidão, foi então levada ao patíbulo , meu avo presidia a execução ele era o responsável pelo processo de execução da bruxa, já sobre a plataforma de madeira, meu avo leio as acusações e a condenação, mais antes de ser enforcada, a bruxa lançou um olhar de ódio, contra meu avo, e lançou uma maldição usando palavras magicas, meu avo e todos os seus descendentes , depois da morte da bruxa seu corpo foi queimado e suas cinza espalhadas pelo vento. Um ano depois, meu avo morreu de forma súbita, de uma forma ou de outra todos os membros de minha família foram morrendo isso num curto espaço de tempo, só eu sobrei, mais ai aos 16 anos eu sofri minha primeira transformação naquela besta peluda que você viu, desde então venho carregado essa sina maldita em certas noites meu corpo se transforma e eu viro um monstro necrófago, e todos aqueles que descobrem meu segredo eu tenho de matar, já matei muitos , infelizmente terei de mata-la também – a pobre Gracie foi atacada brutalmente pelo conde , ele agarrou o pescoço da garota para estrangula-la ela gritou por socorro – nãooooooo - hora os criados do conde estavam por ali eles ficaram preocupados com Gracie que eles já gostavam pois era uma jovem muito alegre e simpática, eles sabiam de que o conde as vezes ficava violento e temiam pela vida da garota, sendo assim quando ouviram os gritos da jovem eles rapidamente arrobaram a porta e conseguiram salvar Gracie do conde, apesar de não estar na sua forma de monstro o conde era muito forte, foi uma luta terrível mais a jovem foi salva da morte, o conde conseguiu se livrar dos homens que o agarravam e fugiu por um janela, após isso ele desapareceu, a jovem foi levada para a vila e ficou na casa dos pais protegida por guardas armados, logo ela se recuperou dos ferimentos, mais um dia ela estava em seu quarto, quando um garoto bateu na janela e disse – senhorita Gracie ? – sim sou eu oque deseja? – eu trago esta caixa para a senhorita – quem mandou você? – um homem estranho vestido com uma capa montado em um cavalo disse que entregasse essa caixa para a senhorita - Gracie logo soube que era o conde, ela abriu e lá estava uma carta e uma chave a carta dizia “querida Gracie, me perdoe por ter tentado te matar e a minha natureza maligna que me obriga, mais saiba que você foi a melhor amiga que eu tive nessa minha vida solitária e triste, graças a você eu ainda que por um breve tempo me senti humano , mais minha maldição continua, como agradecimento e para me redimir de meu erro ai esta essa caixa nela eu deixo para você essa chave que abre um cofre nele eu deixei meu testamento como não tenho herdeiros nem parentes deixo tudo para você minha querida amiga, meu castelo, minhas propriedades, todo o meu dinheiro e tudo seu faço bom proveito, quanto a mim vou me libertar de minha maldição não posso mais viver assim, de seu amigo Conde William Polydor “ - Gracie se tornou uma mulher rica, se tornou Condessa como ela sonhava ser, anos depois ela se casou com um jovem oficial , quanto ao conde um mês depois de entregar a carta a Gracie seu corpo foi achado pendurado em uma arvore onde ele se enforcou, da mesma forma que a bruxa morreu, só na morte o Conde encontrou a paz e o fim de sua maldição.