A Casa

(Karyeva)

Sempre a confusão,  pessoas chorando,  pedindo por ajuda e misericórdia,  sempre me vejo no meio delas,e minha mãe ao meu lado. 
 
Pegos as pelas mãos,  corro e corro,  sempre laevando- as à mesma casa.
 
Casa essa,  branca,  com um imenso jardim florido,  cheios de rosas azuis,  brancas e laranjas,  com uma cerca branca,  sempre coloco as pessoas para dentro do portão,  quando as pessoas entram,  não são mais adultos e sim crianças que brincam e ri, esquecendo do desespero que passaram lá fora, no último momento viro para minha mãe que muito me ajudou,  entro pelo portão e chamo- a para entrar também,  só falta você digo-lhe. Ela me responde:
 
- Não,  minha filha,  essa casa não é para mim, essa casa é para você que com o seu coração amoroso,  construiu um lar de paz e amor para todos aqueles que um dia te fizeram mal.
 
-Mas mãe,  eu não conseguirei viver sem a tua presença,  ela puxa o portão e fecha-o transformando-o em uma barreira ente nós duas. Eu te ajudei até aqui,  daqui em diante você segue sozinha.  Seja Feliz. E desaparece em frente aos meus olhos,  eu grito,  me desespero,  tento abrir o portão e não consigo,  uma criança vem me segura pela mão e me leva pelo jardim.  Quando vou abrir a porta da casa acordo.
 
É sempre o mesmo sonho,  por anos á fio.
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Contadores de Histórias
Enviado por Contadores de Histórias em 08/08/2014
Reeditado em 17/09/2014
Código do texto: T4914861
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