A Casa
(Karyeva)
(Karyeva)
Sempre a confusão, pessoas chorando, pedindo por ajuda e misericórdia, sempre me vejo no meio delas,e minha mãe ao meu lado.
Pegos as pelas mãos, corro e corro, sempre laevando- as à mesma casa.
Casa essa, branca, com um imenso jardim florido, cheios de rosas azuis, brancas e laranjas, com uma cerca branca, sempre coloco as pessoas para dentro do portão, quando as pessoas entram, não são mais adultos e sim crianças que brincam e ri, esquecendo do desespero que passaram lá fora, no último momento viro para minha mãe que muito me ajudou, entro pelo portão e chamo- a para entrar também, só falta você digo-lhe. Ela me responde:
- Não, minha filha, essa casa não é para mim, essa casa é para você que com o seu coração amoroso, construiu um lar de paz e amor para todos aqueles que um dia te fizeram mal.
-Mas mãe, eu não conseguirei viver sem a tua presença, ela puxa o portão e fecha-o transformando-o em uma barreira ente nós duas. Eu te ajudei até aqui, daqui em diante você segue sozinha. Seja Feliz. E desaparece em frente aos meus olhos, eu grito, me desespero, tento abrir o portão e não consigo, uma criança vem me segura pela mão e me leva pelo jardim. Quando vou abrir a porta da casa acordo.
É sempre o mesmo sonho, por anos á fio.