Um fato horroroso
Sandro sente medo só de lembrar-se dos absurdos que fizeram com sua família naquele sábado a noite. Tentava dizer ao delegado, mas parecia bastante abatido, mesmo assim contou: Tudo estava tranqüilo na sua casa, até que, ouvem-se tiros nas ruas. Suas filhas acordam desesperadas em busca de seus pais. Não conseguem dizer nada, apenas choram.
- O meu deus! Vocês estão bem?
A porta de sua casa é arrombada. Um grupo de terroristas estaria se escondendo da ação dos policias.
- Sandro você ouviu? O que estão querendo com a gente? Estou com muito medo
- Temos que manter a calma. Vamos nos esconder debaixo da cama, Raquel tampe a boca da Katie enquanto eu seguro a Sara.
O grupo procura por grana e comida.
- Droga! Esses tiras são da pesada, precisamos fugir o mais rápido possível.
- Antes disso, preciso comer.
Sandro pode ver três rapazes, dois estavam fuçando sua geladeira e o terceiro andando pela casa.
- Será que tem banheiro nessa joça? Preciso dar uma mijada!
Sandro olha fixamente para o indivíduo, porém quase é visto.
- Olha, esse frango está ótimo, arrisco em dizer que foi o melhor que já comi.
- Com toda certeza, na prisão nunca iriam nos oferecer esse tipo de coisa.
Katie espirra, o barulho faz com que os rapazes fiquem desconfiados.
- Calem a boca, não ouviram esse barulho? Acho que temos companhia.
Imediatamente Sandro percebe que os três terroristas se dirigem ao seu quarto. Diz sussurrando:
- Por favor, não abram a boca.
Os homens não piscavam os olhos.
- Essa cama deve ser confortável, deixe-me testar.
O terrorista pula com força na cama fazendo-a quebrar. Desta vez, Sara não se conteve e soltou um grito de dor, a madeira pegou na sua cabeça de maneira feroz. O sangue rapidamente lambuzou o chão. Os homens puxam as meninas e Raquel para cima. Sandro também foi puxado.
- Se encostarem um dedo em qualquer uma, eu mato vocês
- Olha, acho melhor não querer bancar o herói meu caro, pois se tentar qualquer coisa terá que catar os restos das suas filhas com uma pá. E sua mulher, bem, ela é bem gostosinha, acabaremos com ela, mas só depois de uma trepada!
Sandro tomou uma coronhada na cabeça. Quando acordou viu suas duas filhas estiradas no chão e sua mulher chorando com as partes genitais sangrando.
- Meu Deus! Vocês vão pagar caro por isso, ah vocês vão, nem que eu tenha que os buscar no inferno seus demônios!
- Acordou em bom momento. A melhor parte está por vir...
Um dos comparsas pega uma shotgun e atira na cabeça de Raquel. Os pedaços de seu miolo espalham-se no quarto. Sandro não tem reação, recebe outra coronhada e desmaia.
- E depois?
Pergunta o delegado.
- Depois sei que acordei na porta dessa delegacia sendo acusado por matar minha própria família.