O menino e o homem de preto
A pequena cidade estava abandonada, tudo era deserto, não se via movimento de pessoas ou animais. Até que um homem surgiu caminhando pela rua principal, vestia-se todo de preto e usava um grande chapéu igualmente preto. O homem caminhava devagar pela rua e a certa altura parou.
Ele olhou a sua volta e gritou:
- Sei que está aí, pode sair.
Então, detrás de um carro abandonado surgiu a figura magra e suja de um menino.
- Venha – disse o homem.
O menino aproximou-se bem devagar, aparentava medo, mas também certa curiosidade.
- Onde estão todos? – quis saber o homem – Os moradores dessa cidade.
- Estão mortos – disse o menino com uma voz baixa e rouca.
- Eu já imaginava – falou o homem – então não resta mais ninguém, este era o último lugar da Terra onde ainda havia vida, mas vejo que todos se foram também. Só restou você.
O menino ainda olhava curioso para o homem.
- O que aconteceu com todos os outros? – ele perguntou.
- Um grande flagelo abateu-se sobre a Terra, toda a humanidade pereceu. Mas não adianta explicar como aconteceu, você é jovem demais para entender.
- Mas como sabe que todos morreram? – continuou o menino.
- Faz parte de o meu trabalho saber dessas coisas.
O menino baixou a cabeça e começou a chorar baixinho.
- Por que você chora? – o homem questionou.
- Quer dizer que não sobrou mais ninguém vivo? - quis saber o menino - Eu sou o último?
- Sim, você é.
- Mas é você?
- Eu não conto.
- Mas porque não?
- Faz parte do meu trabalho também.
- Mas afinal o que você faz?
- Você vai descobrir agora.
Assim que acabou de dizer isto o homem levantou sua mão e colocou sobre a cabeça do menino que no mesmo instante caiu desfalecido no chão.
- Então é esse seu trabalho – disse o espirito do menino enquanto se libertava.
- Sim eu sou a Morte, mas acho que meu trabalho finalmente acabou, agora posso finalmente descansar também.
Os dois espectros olharam mais uma vez para a cidade abandonada e continuaram seu caminho rumo ao descanso eterno.
Ele olhou a sua volta e gritou:
- Sei que está aí, pode sair.
Então, detrás de um carro abandonado surgiu a figura magra e suja de um menino.
- Venha – disse o homem.
O menino aproximou-se bem devagar, aparentava medo, mas também certa curiosidade.
- Onde estão todos? – quis saber o homem – Os moradores dessa cidade.
- Estão mortos – disse o menino com uma voz baixa e rouca.
- Eu já imaginava – falou o homem – então não resta mais ninguém, este era o último lugar da Terra onde ainda havia vida, mas vejo que todos se foram também. Só restou você.
O menino ainda olhava curioso para o homem.
- O que aconteceu com todos os outros? – ele perguntou.
- Um grande flagelo abateu-se sobre a Terra, toda a humanidade pereceu. Mas não adianta explicar como aconteceu, você é jovem demais para entender.
- Mas como sabe que todos morreram? – continuou o menino.
- Faz parte de o meu trabalho saber dessas coisas.
O menino baixou a cabeça e começou a chorar baixinho.
- Por que você chora? – o homem questionou.
- Quer dizer que não sobrou mais ninguém vivo? - quis saber o menino - Eu sou o último?
- Sim, você é.
- Mas é você?
- Eu não conto.
- Mas porque não?
- Faz parte do meu trabalho também.
- Mas afinal o que você faz?
- Você vai descobrir agora.
Assim que acabou de dizer isto o homem levantou sua mão e colocou sobre a cabeça do menino que no mesmo instante caiu desfalecido no chão.
- Então é esse seu trabalho – disse o espirito do menino enquanto se libertava.
- Sim eu sou a Morte, mas acho que meu trabalho finalmente acabou, agora posso finalmente descansar também.
Os dois espectros olharam mais uma vez para a cidade abandonada e continuaram seu caminho rumo ao descanso eterno.