Justiça sombria

Ele escrevia mais uma critica enquanto pensava "Por que esses malucos da I.S continuam a escrever essas drogas que chamam de contos?Pra mim parece mais psicose coletiva"

Ele sentiu um leve arrepio enquanto lia o ultimo conto,do Linx,algo sobre matar os que criticavam.

-Um monte de lixo como sempre... - Ele falou com desprezo.

- Mesmo?E eu que achei tão bem escrito... - Ele tremeu ao ouvir a voz vinda de perto da janela na sala escura.

- Quem?Quem está ai?Eu vou chamar a policia! - Ele levantou da cadeira.

- Não você não vai... - A dona da voz saiu das sombras,ele reconheceu o rosto.Well,ja tinha lido alguns contos dela também,fora duro nas criticas.

Ela caminhou devagar até ele,acendeu a luz que revelou mais duas garotas sentadas no sofá.As três tinham sorrisos maldosos quase iguais.

- Isso é invasão de domicilio! - Ele disse reparando que Well tinha um copo do que parecia vinho nas mãos e uma das garotas tinha uma tesoura que parecia bem afiada.

- Calma,viemos só te buscar pra dar um passeio... - Disse uma das garotas levantando do sofa indo em direção a porta.- Só que o passeio é meio longo,melhor deixar um bilhete...

- Bilhete? - Ele começava a ficar bem assustado com as três.

- Sim...Um bilhete de despedida...Sabe,dizer que você não aguentava sua vida,que lamena muito ter que ser assim...Essas coisas. - Falou a garota da tesoura. - Celly,dê um papel pra ele.

A garota que estava perto da porta se afastou,pegou um papel e uma caneta os estendendo para o homem.

- O que?!Vocês querem que eu diga que me matei?!Loucas!Psicoticas!Eu nunca vou fazer isso!Nunca!

Celly fez uma cara triste,olhou para a garota da tesoura dizendo. - Selva,mostra pra ele o que acontece com quem não obedece...

Com a ajuda de Well,Selva imobilizou o braço esquerdo dele e com a tesoura rasgou a pele do cotovelo ao pulso.

- Agora escreve... - Ordenou Well estendendo a caneta a ele.

- Nunca! - Ele sentia o braço arder enquanto o sangue escorria.Logo a adrenalina ia baixar então ia doer mesmo.

- Escreve droga escreve!Você não gosta tanto de escrever cirticas,então escreve a droga do bilhete! - As duas garotas tiveram que segurar Well para que ela não atacasse o homem.

- Calma Well,nós vamos levá-lo pra I.S tá?Lá com certeza vão conseguir "persuadi-lo" a escrever... - Disse Selva tirando a caneta das mãos de Well.

Well respirou fundo,o sorriso maldoso voltou a seu rosto.Ela pegou o copo que tinha abandonado na mesinha do computador,estendeu a ele e disse.

- Bebe...

Ele tentou recusar,mas ela empurrou o copo na boca dele com tanta força que esse quebrou,alguns pedaços de vidro foram engolidos junto com o vinho.Mas ao mesmo tempo que sentia dor sentia uma dormencia se espalhar pelo corpo.

- O que é isso? - Ele perguntou enquanto sentia os olhos se fecharem contra sua vontade.

- Anestesico...Uma dose um pouco elevada...Um presentinho do Linx pra você...

***

- Está sentindo isso? - Perguntou o homem enquanto lhe queimava de leve a mão."Rogério,outro louco da Irmandade." ele pensou,acordara a algum tempo desde então estava sendo torturado por Rogerio que sadicamente lhe perguntava se doia.Ele também ouvira quem pensava ser Linx brigando com Well por ela ter dado anestesico demais.

- Doi? - Perguntou Rogerio continuando a lhe queimar a mão.

- Claro que doi seu filho da... - O homem não terminou a frase pois Rogerio o amordaçou dizendo.

- Ele está pronto,podemos começar!

Foi então que o homem compreendeu que deveria ter ficado calado.

Cadeiras foram arrastadas,um grande movimento começou,pessoas disputavam lugares ao redor da maca onde ele estava firmemente amarrado.Well voltou trazendo Linx ,ela estava visivelmente feliz.Celly verificou melhor a mordaça e as amarras.Selva preparava uma mesa cheia de instrumentos variados ao lado dele.

- Fique calmo,só vai doer o nescessario. - Disse Linx mostrando duas folhas imprimidas. - Esses são seus comentarios aos contos da I.S,todos criticas,é assim que vamos saber o quanto você merece sofrer...

- Nós vamos contar por letra. - Sussurrou Celly em tom de segredo.

- Vamos começar... - Disse Linx marcando o numero um na testa do homem com um bisturi.Aquela era só uma pequena dor perto das que viriam depois...

Longe dali Henry parava um carro preto na frente de de uma casa iluminada.

- É aqui,eu vou busca-lo. - Disse saindo do carro.

- Vá rapido,ainda temos cinco na lista.- Falou Catherine consultando endereços numa lista.

A I.S estava crescendo e agora descobrira um jeito interessante de acabar com as criticas...