O livro das maldições - O bilhete
...
Nossa mas que demora – diz Sara pondo o olho no olho mágico.
-Sara, tira o olho daí se ele estiver olhando também – disse Sabrina a reprovando. Dannyelle desata a rir e as outras a seguem, mas param ao ver que a porta começa a se abrir e por de trás aparecer um senhor por volta de seus 50 anos.
Com o rosto carrancudo intima.
-O que vocês querem aqui? Não estou interessado em nada que possam ter para vender.
Dannyelle indignada pela grosseria resolve ser o oposto com uma paciência que não é de seu feitio.
- Bom dia Dr. Espavier. Meu nome é Dannyelle, estas são Sara e Sabrina.
-Precisamos de sua ajuda - Corta Sabrina, temendo que a amiga dissesse algo indevido.
Percebendo o olhar cético do Doutor, Sabrina tira o bilhete de dentro da bolsa e o entregando a Boris. Este ao abrir o bilhete o verificar o conteúdo, se volta para as meninas com o rosto surpreso e falando pausadamente pergunta.
-Onde vocês encontraram esse papel?
Na considerável biblioteca ao redor de uma enorme mesa antiga de puro mogno o Doutor olha para cada uma das meninas, após as mesmas contarem onde encontraram o papel.
-Quero ver esse tal livro- diz Boris não tentando parecer calmo.
-Primeiro a tradução – diz Dannyelle no mesmo tom.
Boris relaxa.
-É o seguinte essa é uma língua muito antiga por não termos uma tradução exata não nos aprofundamos no ensino dela. Mas farei o que puder.
-Nós podemos esperar aqui? – perguntou Sara.
-Não. Retornem amanhã com o livro.
Boris conduziu as meninas até a saída e sem se despedir a fechou a porta na cara delas.
-Mas que velho mal educado – diz Sara com irritação.
-Vem Sarinha deixa prá lá – fala Sabrina abraçando a amiga.
-Gente! Que hoje agente dormi na sua casa Sabrina e amanhã cedo voltamos – sem nem esperar a resposta das amigas Dannyelle corre em direção ao ponto de ônibus.
-Vamos meninas ainda temos que passar em casa.
As duas se entre olharam e balançaram a cabeça e correm até a outra.
Boris observou escondido, as meninas irem embora. Voltou para a biblioteca e de umas das estantes retirou um livro bastante velho. Foi até a mesa, abriu o livro e começou a traduzir a escrita. Após 2:h Boris olhou para o relógio que marcava 20:h foi até o banheiro lavou o rosto indo para a cozinha tomar um café. Sentou-se a mesa e sem explicação adormeceu.
“Boris, Boris...
Boris acordou. Não estava mais em sua casa. Estava em um bosque. As sombras.
Boris, Boris...
-Eluhá, Eluhá meu amor é você?
O espectro de uma mulher aparece na frente de Boris a 2cm de distância de seu rosto. O ser que se parecia com Eluhá, dessa vez mostrando dentes pontudos dentro de um sorriso maléfico disse.
-Boris, não tem idéia do que espera a humanidade, após abrir o livro. Eu disse para ficar longe, você não me ouviu.
-Eluhá o que aconteceu onde você está? – com lagrimas Boris tentar toca no ser, porém sua mão encontra o vazio.
O ser dá uma gargalhada. Boris acorda.
“o livro se conseguirmos abrir o livro, terei respostas” pensou o Doutor sem levar a sério o aviso do sonho.
-Que tédio – Sara levanta do sofá e vai até a janela onde se debruça mirando a direção da casa do Doutor.
Dannyelle para de navegar na internet. “nossa já são 22h”. Dá uma revista ao redor, vendo que sara está na janela e Sabrina está em pé de frente para a porta já saindo do quarto com O livro nas mãos...
Boris dá uma última olhada no texto antes de ler...
Sabrina estava lendo uma revista quando de relance olha para O livro que repousava no criado mudo perto da cama. Ela nota um brilho estranho. Ver que Dannyelle está entretida no computador e Sara está indo para a janela resmungando alguma coisa. A menina pega o livro.