Antigos dizem

Até hoje a estória contada nas pracinhas nos barzinhos até mesmo nas reuniões de fim de tarde, nas calçadas a prosa é boa comenta de tudo um pouco, mas sempre comentam que lá pras bandas do baixadão na tapera dos pés-de-manga onde morava Chico Fumaça dizem que depois da meia-noite passar lá não é bom não, quem ousa passar por lá diz que aparece um cachorro branco, aparece e desaparece causando caos e confusão. Uma hora está pequeno outra ora está grandão, teu latido seu rosnado causa loucura verdadeira assombração, quem ousou e tentou mata-lo diz que as balas mascam e não saem quando o cachorro enorme aparece uma tocha de fogo causando o maior clarão, daí a pouco vem aquele vozeirão, mas ninguém entende nada não.

Isso vai até romper o dia, depois fica calmo na maior paz que o lugar vira atração, mas depois da meia-noite começa tudo de novo este aranzel do cachorrinho e do cachorrão e isso o povo comenta será que é lenda ou assombração.