Relato e reflexões de uma adolecente
Aquele velho baú que até hoje existe na casa da minha avó (no porão, para ser mais exato) era um grande mistério.
A expectativa sempre foi muito grande sobre o que há realmente dentro dele. Para mim, ele não é mais nada do que parte do esquecimento.
Mas como sempre falavam que existiam vários objetos interessantes, decidi dar um fim nesses pensamentos bobos e na minha curiosidade abrindo-o no momento que minha avó saiu de casa. Ela tinha ido à casa de uma amiga, não haveria problema. Ninguém saberia no que estava preste a fazer.
Fui até o porão e tentei, com toda minha força, abrir o baú. Todo aquele esforço inútil; parecia que o tempo tinha o deixado
"enferrujado". Por fim achei um pedaço de ferro no chão e não contive até realizar o meu desejo repentino.
Ao abrir, não consegui ver nada. A quantidade de poeira que saiu na hora foi tão grande que não consegui respirar por um breve momento. Mas logo após encontrei o que procurava. Eram várias cartas, roupas antigas, fotos e algumas jóias.Para mim, aquilo tudo fazia parte de um passado que ela não queria lembrar.
Mesmo sabendo que não devia li algumas cartas. Olhei algumas fotos e jóias. Era exatamente o que tinha imaginado. As cartas eram de um tal Paulo, que por sinal não era o meu avô. Elas eram de uma paixão incrível. Mas quem era Paulo? Um antigo namorado? Amante? Só quem poderá responder será ela mesma, a minha avó.
Mas o medo a vergonha de qual seria a resposta não me deixaram perguntar...