Sobrevivência - Parte 3

Capitulo 3

08 – 11 – 2009

Fuga

As janelas do quarto eram fechadas com grades e só existia uma porta, Mônica buscava qualquer objeto no quarto para poder se defender, mas não encontrou nada, ela sente um puxão, o soro sai de seu braço, Mônica olha rapidamente e pega o suporte do soro, era de aço e poderia a ajudar de alguma forma.

Mônica esta parada na porta, ela esta tremula, sua respiração é fraca e mesmo melhor do acidente ela ainda não tem todas as suas forças, ela quer abrir a porta mas o medo é maior, Mônica decide contar.

- Um, Doi...

Uma sequência de tiros é ouvida, Mônica fica feliz, mas ao mesmo tempo com medo, quem pode ser ela se pergunta.

- Mônica... Mônica você esta ai?

Mônica conhecia aquela voz, era Douglas, logo uma batida na porta foi ouvida, Mônica se assusta se afastando rapidamente da porta.

- Mônica você esta ai?

- Sim estou. Responde ela com uma voz tremula.

Douglas abre a porta rapidamente e entra no quarto onde a garota esta.

- O que esta acontecendo la fora? Pergunta Mônica.

- Não da para explicar agora, o que esta acontecendo aqui já esta acontecendo na cidade toda, se não no mundo.

- Pegue, acerte a cabeça e nada mais, temos que economizar. Diz Douglas jogando uma arma para Mônica.

- Mas eu nunca segurei uma arma.

- Não tem segredo, é uma pistola automática, já esta carregada, destrave aqui e puxe o gatilho, não se esqueça de mirar na cabeça, só cuidado com o tranco.

Mônica esta com medo, sente que Douglas também esta, mas se pergunta porque ele veio atrás dela se o mundo esta essa catástrofe que ele diz.

- O plano é esse Mônica, eu irei sair primeiro, Quando eu te chamar você vem, só atire em caso de necessidade, meu carro esta la fora, vamos para o ginásio de esportes do centro, não é um lugar muito bom porem existem outras pessoas la e tem o mercado e a farmácia do lado caso precisemos.

- E meu cachorro?

- O que Mônica?

- Meu cachorro, o Eddy, ele esta em casa preciso pegar ele.

- Oh meu Deus Mônica, essa não é a hora de dar uma de protetora dos animais, sem contar que ele já deve estar morto.

- Sem meu cão eu não vou.

Douglas respira fundo, sabe que aquilo não é uma boa Idea.

- Certo Mônica, nos vamos buscar o Eddy e depois vamos direto para o ginásio certo?

Mônica balança a cabeça dando sinal de sim.

- No três a gente sai, venha atrás de mim e só atire se necessário. Diz Douglas.

- Um, Dois, Três.

Douglas sai na frente, dois zumbis estão no corredor, Douglas da três tiros, eles caem, muitos corpos já estavam no chão, Mônica se desespera, começam a passar no meio dos corpos, de repente uma mão segura à perna de Mônica, ela da grito olhando para o chão, um zumbi avia a segurado, Mônica aperta o gatilho varias vezes mas a arma não dispara, um tiro, Mônica olha para Douglas, ele esta com a arma apontada para o zumbi no chão.

- Destrave a arma Mônica, mire na cabeça e atire.

Mônica balança a cabeça levemente dizendo que sim. Douglas volta a andar, do lado de fora a mais um zumbi, só um tiro é suficiente para Douglas, os dois correm em direção ao carro, é o carro de Mônica o celta branco.

- Você não falou que o seu carro estava aqui fora? Pergunta Mônica.

- Sim, este é meu carro.

- Não este carro é meu.

- Mônica, não existe mais dono de nada nessa cidade, ninguém é dono de casa nenhuma e ninguém é dono de carro nenhum, então vamos logo buscar seu cão.

O caminho até a casa de Mônica era curto, porem era um caminho muito diferente do que ela já conhecia, carros em chamas pelas ruas, zumbis devorando pessoas nas calçadas, muitos zumbis ao ouvir o barulho do carro se jogava na frente e eram atropelados, porém ao cair no chão continuavam se rastejando. Douglas para o carro em frente a casa de Mônica, os dois descem rápido, vários zumbis estão por perto, Douglas da vários disparos, Mônica consegue atirar porém não derruba nenhum, ela corre para casa, ao abrir a porta Eddy a reconhece e já sai correndo na direção dela e pula em seu colo, Mônica tropeça e cai, um zumbi vem se aproximando,Eddy começa a rosnar, Mônica empunha a arma e de baixo para cima da um único tiro, o tiro entra pelo queixo do zumbi, é possível ver o sangue voando pela sua cabeça, Mônica empurra Eddy e se levanta, corre em direção ao carro chamando Eddy, Douglas entra no carro terminando de recarregar sua pistola também automática, Mônica entra logo atrás chamando Eddy que logo pula em seu colo, as portas são fechadas rapidamente.

- Viu Mônica, a gente quase morreu por causa desse pulguento.

- Não importa, ele sempre esteve ao meu lado e sempre vai estar.

- Droga, que merda de discurso, vamos recarregue sua arma, tem balas no porta luvas.

- Você mexeu no meu porta-luvas? Pergunta Mônica com uma voz alterada.

- Ah sim, belas calcinhas Mônica, muito sexy. Responde Douglas dando risadas.

- Seu filho da puta.

- Ai Mônica, só você para me fazer dar risadas ainda.

O ginásio para onde Mônica e Douglas estavam indo era localizado no centro de Campo Limpo Paulista, na praça central do lado do ginásio já existiam muitos zumbis, Douglas acelerava o Maximo possível para os zumbis não o perseguir, n a entrada do ginasio duas pessoas abriram rapidamente os portões, eles entraram e os portões foram fechados rapidamente.

- Pronto Mônica agora estamos um pouco mais seguros. Diz Douglas tirando o cinto e saindo do carro.

Mônica abre a porta, Eddy pula de seu colo, ela desce logo atrás, ao levantar senti uma tontura muito forte e se apóia no carro para não cair.

- Você esta bem?

- Estou fraca ainda, preciso comer e dormir mais um pouco, acho que os remédios ainda estão fazendo efeito.

Uma mulher se aproxima de Mônica.

- Ola, meu nome é Cintia, me acompanhe, vou te dar o que comer, la nos fundo tem banheiros para você tomar banho e tem colchões e cobertas sobrando.

- Muito obrigado. Responde Mônica acompanhando a mulher.

Ao adentrar o ginásio Mônica vê mais algumas pessoas, não consegue contar exatamente, mas conta mais ou menos quinze pessoas.

- Bem aqui esta a comida, não temos muitas coisas diferentes mais já da para se alimenta, naquela porta a esquerda esta o banheiro e la tem os chuveiros, a água é gelada mas da para tomar banho rápido, vou arrumar um local para você dormir e já te chamo.

- Obrigado. Responde Mônica

Bolos e refrigerante é o que ela começa a comer, ao terminar se levanta e vai em direção ao banheiro.

- Mônica.

Mônica olha para traz e vê Cintia com uma toalha e roupas na mão.

- Pegue, sua vestimenta não é muito adequada para a ocasião, mas pelo menos é totalmente fechada , aqui tem uma toalha, roupas intimas e uma roupa para você se vestir, aqui tem sapatos também, caso algo não caiba me avise que eu vejo se arrumo outros. Diz Cintia.

- Muito obrigado, nem me lembrava que eu estava com essa roupa do hospital. Diz Mônica pegando as roupas e toalhas da mão de Cintia.

Mônica se dirige ao banheiro, o banho é rápido, realmente a água esta muito gelada, Mônica repara que ainda existe um grande “galo” em sua cabeça mas por incrível que pareça não há nenhum corte,ela sai do banho e vai se vestir as roupas cabem perfeitamente em seu corpo, somente o sapato não entra no seu pé. Logo Mônica já esta deitada em um colchão, o sono é rápido e depressa ela dorme.

Jessiley
Enviado por Jessiley em 12/07/2012
Código do texto: T3774229
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