Jauá - Litoral do Medo

A Chegada

Aconteceu em um verão, fazia muito calor e a paisagem estava linda, tudo parecia perfeito, mas estavamos mortalmente enganados. Estavamos Eu, Bruno, Alan, João, Bruna e os meus pais, chegavamos em uma cidade do litoral, chamada Jauá. A cidade era muito bela, apesar dos vários bares e da poluição, era uma cidadezinha de interior, bem tranquila e com pouca gente, no máximo viviam uns trinta mil habitantes.

Em Casa

Chegamos em casa, nossa casa ficava numa das últimas ruas indo em direção ao Norte, cujo o nome era Rua Piauí. A rua era uma das ruas mais tranquilas de Jauá, não tinha quase movimentação nemhuma, e poucas pessoas moravam nela, um amigo de meu pai, que morava nessa rua, o recomendou a comprar uma casa de Praia para passar o verão, no ínicio até que foi uma boa ideia, mas no fim eu acredito que tivessemos cometido um grande erro.

Entramos na casa, era uma casinha pequena por fora, mas espaçosa por dentro, não era uma daquelas casas de praia que vemos nos filmes famosos, gigantes e belas, mas era um bom local para viver.

Vasculhamos a casa, e no quintal, tinha um lindo jardim com diversas plantas, e também tinha uma piscina. Nos acomodamos nos quartos, e deitamos nas camas para experimentar, no total eram 2 beliches em nosso quarto e uma cama anexa, no quarto dos meus pais tinha uma cama de casal. A sala era bem aconchegante, tinha um sofá pequeno, uma estante de parede com uma TV e uma mesa de café, a cozinha era em estilo Americano, com um balcão e cadeiras, e nós gostamos da casa. Já estava entardecendo, já devia ser umas 17:20h, então ficamos dentro de casa.

Lá Fora

Era em torno de 18:30h quando estavamos tomando café, e conversando, quando nós ouvimos um barulho meio estranho vindo do lado de fora da casa, ficamos assustados, pois o barulho era bem diferente do que latidos e miados, estava mais para gritos ou algo do tipo. Saimos de casa para verificar e nos deparamos com uma pessoa morta. Naquela hora eu fiquei pasmo, minha pele empalideceu, acho que eu corri no momento. Meu pai foi até a casa do seu amigo e então falou para ele o ocorrido, ele disse que não ouviu nada e que era fruto de nossa imaginação, quando meu pai o chamou para ir até lá fora conferir. Quando eles chegaram lá, não havia corpo algum.

O Mistério

Na hora em que meu pai trouxe o amigo dele para conferir, já estavamos dentro de casa embaixo da cama, com as pernas bambas e com o coração pulando do peito de tanto medo, minha mãe foi para o quarto e se deitou. Ao chegar em casa, meu pai nos disse que o corpo havia sumido e que não tinha mais nada lá, nenhum vestígio, na hora até que pensamos que ele estava tentando fazer uma brincadeira, quando João disse:

- Como assim não tem nada? Você ficou maluco? Está brincando num momento sério desses ?

Então meu pai respondeu:

- O que eu falo é a mais pura verdade, vá até lá para conferir.

Foi quando nós fomos lá fora, e... Era verdade, não havia corpo algum e não tinha nenhum vestígio. Nosso medo aumentou após vermos que não tinha nada no lugar, somente o chão de terra e o mato.

Foi então que Bruna falou:

- Meu deus, isso não pode ser possível, como uma coisa dessas pode estar acontecendo com agente?

E então Eu falei:

- Eu não sei Bruna, mas é melhor irmos embora daqui o mais Rápido Possível.

Então Bruna me abraçou bem forte e Sussurou:

- Você vai sempre estar comigo, não vai ?

Então eu respondi:

- Nunca te deixarei, eu prometo.

Foi na hora em que Alan disse:

- Isso deve ser alguma aparição, sei lá, só sei que deve ser algum um Mistério!

Continua...