___O QUE EU VI DO OUTRO LADO___
O corpo ainda trás as marcas e as dilacerações.
As vezes não estou aqui presa a máteria e as
dores cessam.
Caminho por dimensões de luzes e o medo me
leva de volta a dor.
Nestes momentos sinto o ar me sufocar, quero
gritar e minha voz silencia.
Quero correr e voar, minhas pernas não obedem
e não tenho asas.
Volto a máteria exausta e fico a observar todo
o esforço daqueles que me prendem a vida que
não me basta.
E o que vejo é um mundo que recomeça, mesmo
quando nosso corpo pulsa por máquinas.
-Sallita-