Desilusões
Corro! Tento alcançar um destino, na qual não sei bem qual é. Olho o lago frio que ali está. Olhar o lago, congelado, parece ver meu coração. Olhar o lago, assim tão só, parece ver-me.
Corro! Mas no entanto, não sei se estou indo, ou se estou vindo. Não vejo sentido, nem razão. Às vezes, na insônia da noite, grito, só para ouvir meu eco.
Corro! Já nem me lembro do que, mas corro, com muita voracidade, anseio chegar com pressa. Espero que a lugar nenhum. Fujo do ser humano, já não há esperanças.
Conto! Diversas histórias, minha cabeça parece não estar no mundo real, meus olhos parecem ver o irreal. O mundo na qual escrevo, é um lugar de comunhão, de aceitação, de amores e respeitos.
Conto! Até dez, e se nada de novo me acontecer, me jogarei aos braços do lago frio, no mais profundo e irei procurar um novo mundo.
Conto! Falta um pra dez, nada aconteceu, nada acontecerá.
DEZ!