"Princesa não, eu sou bruxinha!"
Joana nunca gostou de contos de fadas, pois achava as princesas muito passivas e padronizadas... Por um tempo tentou moldar sua personalidade para encaixar em algum conto de fadas, mas um dia olhando para o seu reflexo no espelho do seu quarto disse: "quer saber? Princesa não, eu sou bruxinha!".
Inicialmente a pronúncia não ecoava bem aos seu ouvidos, mas depois encantou-se com seu universo de magia.
Joana trazia dentro de si toda bondade pregada pelas princesas dos contos de fadas, mas o mundo aos seus olhos era muito mais complexo do que aparentava ser.
Entendida de uma boa análise estrutura, carregava consigo a sabedoria da visão arcaica da bruxa como uma mulher "velha", o que não era compatível com sua idade, mas ela nunca foi de firmar conceitos mesmo.
Por um tempo tentou feitiços de humanidade e resolveu fazer o que ninguém esperava: feitiços de bruxaria. Isso mesmo, mas não esses de maldade que é pregado, pois se é pra jogar algo no outro, porque não pregar algo que seja bom?
Fez então corrente de bondade em seu bairro, plantou sementes reflexivas que geraram mudanças, ajudou alguém, foi abraço apertado, sorriso acolhedor, olhar amável e ouvidos apurados.
Depois resolveu avançar, construir um exercito de bruxinhas, é isso aí, chega de princesinhas, agora eram muitas bruxinhas!
Com seu exercito de bondade espalhou pontos de combate. Com o tempo, mesmo sem apresentarem carteirinha, as bruxinhas se reconheciam, algumas firmaram pontos de encontro, outras apenas atos aprendidos e com o tempo o mundo se viu preenchido por aquilo que jamais admitido!
Ah, e quem diria que aquilo por muito tempo renegado seria o bem espalhado, que os feitiços de amor seriam carregado!
As vezes as chamam de fada madrinha, mas não se intitulam assim, pois a magia por elas jogadas não é condicionada! E se ouvir uma boa gargalhada, pode chamar pra perto, pois é possível ter uma bruxinha ao seu lado!