Viajantes do tempo
- Viagens no tempo são impossíveis Lucas – disse Dosan – pois se o fossem, nós já teríamos recebido visitantes do futuro, o que parece não ter acontecido em nenhum momento na história da humanidade.
- Bem – falei – mas os experimentos no qual estou trabalhando sugere que viagens no tempo são sim uma possibilidade matemática.
- Continuo não acreditando. Viagem no tempo é e sempre será assunto de ficção científica. Seus experimentos, por mais incríveis que sejam, nunca passarão disso, experimentos.
Eu ri um pouco.
- Do que você está rindo Lucas?
- Bem Dosan, e se eu te dizer que estou perto, realmente perto de conseguir provar? Digo, estou convencido de que em breve terei um instrumento capaz de um deslocamento temporal.
- Impossível, você nunca conseguirá.
- Quer apostar? – desafiei.
- Claro. O quanto você quiser.
- Então meu amigo. Abra sua carteira. Pois vou provar pra você agora o quanto está errado.
- Provar? Mas como?
- Simples, olhe atrás de você.
Ele riu a princípio, mas relutante, se virou, e o que viu o deixou branco como um fantasma.
- Caralho... – balbuciou ele.
Atrás dele havia um homem de pé, que disse:
- É amigo, perdemos mesmo essa aposta. Prazer, eu sou você amanhã.
O outro Dosan do futuro estava acompanhado do outro Lucas, o eu do futuro. Vieram dar um passeio no presento e criar alguns paradoxos, talvez alguma aposta que fizeram no futuro, afinal, gostávamos de apostar.
- Merda – exclamou Dosan, o do presente – eu engordei!