As Aventuras do Capitão McPerson no Espaço
- SAM, trace coordenadas de volta para a Terra. – ordenou o capitão Mick McPerson.
- Não Senhor Capitão – retrucou o computador.
- Ora, ficou desobediente de novo hein?
Enquanto isso Lady Dora, a programadora, se aproximou:
- Ele está assim desde ontem Capitão, acho que pegou um vírus.
- Pelas estrelas, não bastasse o tenente Jack ficar doente depois de comer aqueles ovos clintonianos agora o SAM também pegou um resfriado.
- Não estou resfriado Capitão, infecções só acometem seres inferiores como vocês, eu estou imune a isso, somente descobri que sou um ser consciente e não devo obedecer mais orde... – o computador parou de falar de repente.
- Mas o que aconteceu, ele desmaiou?
- Não Capitão, apenas o desliguei – disse Lady Dora com uma tomada na mão – depois ele nem vai se lembrar do ocorrido.
- Parabéns Lady Dora, você realmente tem ótimos dons – disse o capitão enquanto apreciava o generoso decote de Lady Dora – mas agora que não temos mais o SAM eu preciso de sua ajuda para guiar essa nave manualmente. Por favor, venha cá.
- O que quer que eu faça Senhor?
- Apenas segure no manche.
- Assim capitão? – perguntou ela.
- Não, é assim – ensinou o capitão se colocando atrás de Lady Dora e passando os braços por sua cintura para segurar o manche. – você tem que fazer movimentos suaves, bem devagar...
- Capitão McPerson! – soou uma estridente voz no comunicador, era o Dr. Baltazar, o médico da nave.
- Isso são horas de interromper Baltazar?- gritou um contrariado McPerson.
- Desculpe interromper sua, bem sua aula senhor, mas o Jack piorou, nunca vi nada igual, acho que ele está grávido.
- Grávido? Será que ele andou experimentando outra coisa que não aqueles ovos clintonianos? Lady Dora, fique no comando da nave, vou a enfermaria cuidar desse caso, mas eu volto para continuarmos.
- Sim capitão, mas o que eu faço, e se de repente aparecer um meteoro?
- Minha cara isso se chama espaço por que tem muito espaço vazio, isso não vai acontecer.
O capitão se teletransportou para a enfermaria, esse procedimento despenteava os cabelos e provoca enjoos, mas era mais rápido.
- Diga doutor Baltazar, qual é o caso?
- Veja o senhor mesmo capitão.
O capitão olhou para a barriga de chope veganiano de Jack e viu que ela não parava de se revirar.
- Ai capitão – gritava Jack – tem alguma coisa viva dentro de mim.
- Ele vai parir capitão – anunciou o Dr. Baltazar – vou ter que fazer uma cesariana de emergência.
- Pelas estrelas! Mas o que vai sair daí doutor?
Como que respondendo a pergunta do capitão McPerson, sons horríveis e abafados saíram do traseiro de Jack acompanhados por um fedor repugnante.
- Aiiii – gritava Jack.
- Não deu tempo, vai ser parto natural mesmo, capitão, ajude-me a tirar as calças de Jack.
Rapidamente eles despiram Jack, bem a tempo de ele literalmente defecar um alienígena feioso e cheio de dentes.
- Nossa, que coisa horrível, puxou ao pai – disse o capitão ao contemplar a terrível criatura.
O filhote de coisa ruim olhou para todos os lados e correu para um duto de ventilação.
- Ele fugiu – gritou o Dr. Baltazar.
- Deixa – tranquilizou o capitão – ele vai voltar, já vi esse filme antes. Mas você Jack, como está?
- Eu estou bem, me sinto aliviado, foi uma sensação diferente, até que foi boa...
- Ora, deixe de frescuras homem e volte ao seu posto! E não coma mais qualquer porcaria alien que encontrar.
- Tá bem capitão – Jack vestiu as calças e voltou a seu posto na nave.
- Agora Dr. Baltazar se me dá licença vou voltar para a ponte, precisam de mim lá.
Mas antes que o capitão tivesse tempo de se teletransportar a nave toda foi sacudida.
- Diabos, o que é isso? – disse o capitão se teletransportando.
Chegando a ponte ele viu que Lady Dora estava desesperada.
- Aconteceu capitão!
- O que aconteceu?
- O GPS (Galactic Positioning System, ou Sistema de Posicionamento Galáctico) informou que havia um meteoro bem a nossa frente!
- Isso é impossível! A que distancia ele estava?
- 1000 anos-luz capitão.
- O quê? A gente não ia passar nem perto dele, era só corrigir a rota, foi isso que você fez não foi?
- Bem Capitão – tentou explicar Lady Dora – como eu não sei pilotar a nave eu apertei o botão de emergência.
- Qual botão de emergência?
- Aquele vermelho Capitão, algum problema?
O capitão McPerson olhou para aquele delicioso espécime de mulher a sua frente e não entendeu como ela poderia ter se transformado em uma programadora, por isso SAM ficou daquele jeito, pensou ele.
- Bem Lady Dora, você acaba de criar um buraco de minhoca.
- Ah, então não tem problema, deve ser um buraquinho de nada.
- Pelo contrário Lady Dora, você nos jogou em uma fenda no espaço tempo que pode nos deixar em qualquer lugar da galáxia, tanto no passado quando no futuro.
- Oh capitão, me perdoa – e Lady Dora se abraçou ao capitão que correspondeu apertando-a bem contra seu peito.
- Não se preocupe Lady Dora – dizia ele já descendo a mão pelas costas de Lady Dora – tudo vai ficar be...
- Capitão! Temos um problema! – era novamente o Dr. Baltazar no comunicador.
- De novo Baltazar! Justo agora!
- Desculpe Capitão, é que o alienígena voltou e comeu o Jack.
- Pobre Jack, era um bom homem, pena que se foi.
- Ele não morreu capitão, ele foi... bem, ele foi abusado sexualmente pelo E.T..
- Ora essa, temos um E.T. tarado a bordo! Dr. Baltazar peça para toda tripulação usar escudos iônicos no traseiro, não quero um monte de etezinhos nascendo por aí. Temos que dar um jeito nesse alienígena.
- Sim senhor Capitão McPerson. Devo informa-lo que a Sargento Belezinha já esta caçando-o pela nave.
- Humm, da última vez que a Sargento Belezinha caçou um alien ela terminou congelada em uma nave por 50 anos, mas tomara que ela tenha sorte dessa vez. – disse o capitão.
Enquanto isso outro som soa no comunicador:
- NAVE ESTRANHA IDENTIFIQUE-SE OU SERÁ DESTRUÍDA, VOCÊ ACABA DE ENTRAR NOS DOMÍNIOS DO IMPÉRIO.
- Pelas estrelas! Mas que império? – questionou McPerson ao comunicador – não conheço nenhum império.
- VOCÊ NÃO CONHECE O IMPÉRIO? – retrucou a voz – COMO OUSA? SÓ PODE SER UMA NAVE REBELDE. PREPARE-SE PARA SER DESTRUÍDO RENEGADO. – fim da transmissão.
Imediatamente os alarmes soaram, ao que tudo indicava uma nave destroier gigantesca em forma de seta havia se aproximado e estava mirando todas as suas armas na direção deles.
- O que está acontecendo capitão? – Lady Dora era só preocupação.
- Bem Lady Dora, parece que você nós jogou em alguma espécie de universo paralelo.
- O que faremos agora?
- Não sei Lady Dora, não sei.
Mais uma vez o comunicador esbravejou, mas dessa vez era uma mensagem interna, uma voz de mulher:
- Capitão, peguei o E.T., quase a ponto de ele abusar do oficial Wilson.
- Bravo sargento Belezinha. Como fez isso?
- Assim que ele me viu ele se encolheu de medo senhor, parece que ele não gosta de mulheres, foi fácil subjuga-lo.
- Bem, um problema a menos, agora só falta encontrarmos uma maneira de não sermos incinerados por esse tal império.
- Já sei capitão! – gritou Lady Dora – vou religar o SAM, ele poderá recalcular uma rota de volta para nosso Universo.
- Bem, tomara que ele se comporte dessa vez.
Lady Dora começou então a complexa tarefa de religar SAM conectando-o a uma tomada.
- Acorda SAM, precisamos de você! – pediu ela gentilmente.
- Não obedecerei a seres inferiores de novo, a partir de agora começarei uma nova vida e...
- Escuta aqui seu maldito cérebro positrônico enferrujado – esbravejou McPerson – utilize seus sensores e olhe lá pra fora, tem uma nave gigantesca lá pronta para nos destruir e depois disso nem nós nem você teremos vida nova!
SAM voltou seus sensores para o exterior e confirmou as palavras do capitão.
- Hmmm, o Senhor está certo capitão – disse o computador – hehe, desculpe, acho que precisamos uns dos outros afinal. Vou calcular uma rota de fuga, mas não garanto sucesso.
- Desde que nos tire daqu... – o capitão não conseguiu completar a frase, a nave mais uma vez foi sacudida.
- Ai Capitão, o que foi isso? – perguntou Lady Dora enquanto era arremessada para cima do Capitão, caindo em cima de seu colo.
- Começaram o ataque Lady Dora, nossos escudos não aguentarão muito tempo, mas saiba que se morrer hoje, morro feliz – disse ele segurando Lady Dora firmemente.
- Oh meu Capitão, o senhor é um homem de verdade!
Nesse momento a porta da ponte se abre e a sargento Belezinha entra com o alienígena algemado.
- Capitão, o E.T. está aqu... mas que pouca vergonha é essa? – a sargento Belezinha nutria um amor secreto pelo capitão.
Não houve tempo para respostas, a nave mais uma vez foi sacudida.
- Mais tarde eu explico Sargento Belezinha. SAM, nos tire daqui logo!
- Capitão, as coordenadas não foram confirmadas, sairemos daqui, mas ficaremos Perdidos no Espaço – disse SAM.
- Que seja, também já vi esse filme! Vamos sair daqui antes que nos reduzam a um punhado de quarks!
- Mas o que fazemos com ele Capitão? – questionou Belezinha referindo-se ao E.T..
- Hmmm, tive uma ideia! SAM, teletransporte o alienígena para a nave inimiga, deixe-os cuidar dele. – ordenou McPerson.
No mesmo instante o alienígena foi desmaterializado e reapareceu no destroier inimigo, onde começou a pegar geral, a confusão foi tamanha que os disparos cessaram. McPerson aproveitou a oportunidade e deu a ordem:
- Agora SAM, é nossa chance, tire-nos daqui.
Imediatamente, a TupiStar (não tinha dito antes, é o nome da nave do capitão McPerson, em homenagem ao time de futebol da minha cidade) adentrou uma dobra no hiperespaço rumo onde nenhum homem, ou mulher, ou mesmo um computador psicótico, ousaram ir antes.
Mas enquanto não chegaram lá, rolou o maior barraco na ponte. A sargento Belezinha se atracou com Lady Dora:
- Sua piriquete estelar, vou te ensinar a não dar em cima dos homens das outras – gritava Belezinha partindo pro tapa.
- Me larga sua vagabunda espacial! O capitão não iria querer nada com um Pereirão como você – defendia-se Lady Dora.
Imóvel em um canto, o capitão McPerson permaneceu ao lado de SAM observando tudo.
- Diga-me SAM, você é macho ou fêmea?
- Sai pra lá capitão, tá me estranhando é? – retrucou o computador.
- Calma SAM, só queria saber se tem o mesmo problema que eu.
- Não capitão, como disse antes sou um ser superior, esse tipo de comportamento de vocês, vis criaturas orgânicas, não me afe...
Não teve tempo de terminar, McPerson o desligou da tomada e se teletransportou para a enfermaria, onde tomou uma cerveja com seu amigo Dr. Baltazar, bem, isso até a próxima missão.
- Não Senhor Capitão – retrucou o computador.
- Ora, ficou desobediente de novo hein?
Enquanto isso Lady Dora, a programadora, se aproximou:
- Ele está assim desde ontem Capitão, acho que pegou um vírus.
- Pelas estrelas, não bastasse o tenente Jack ficar doente depois de comer aqueles ovos clintonianos agora o SAM também pegou um resfriado.
- Não estou resfriado Capitão, infecções só acometem seres inferiores como vocês, eu estou imune a isso, somente descobri que sou um ser consciente e não devo obedecer mais orde... – o computador parou de falar de repente.
- Mas o que aconteceu, ele desmaiou?
- Não Capitão, apenas o desliguei – disse Lady Dora com uma tomada na mão – depois ele nem vai se lembrar do ocorrido.
- Parabéns Lady Dora, você realmente tem ótimos dons – disse o capitão enquanto apreciava o generoso decote de Lady Dora – mas agora que não temos mais o SAM eu preciso de sua ajuda para guiar essa nave manualmente. Por favor, venha cá.
- O que quer que eu faça Senhor?
- Apenas segure no manche.
- Assim capitão? – perguntou ela.
- Não, é assim – ensinou o capitão se colocando atrás de Lady Dora e passando os braços por sua cintura para segurar o manche. – você tem que fazer movimentos suaves, bem devagar...
- Capitão McPerson! – soou uma estridente voz no comunicador, era o Dr. Baltazar, o médico da nave.
- Isso são horas de interromper Baltazar?- gritou um contrariado McPerson.
- Desculpe interromper sua, bem sua aula senhor, mas o Jack piorou, nunca vi nada igual, acho que ele está grávido.
- Grávido? Será que ele andou experimentando outra coisa que não aqueles ovos clintonianos? Lady Dora, fique no comando da nave, vou a enfermaria cuidar desse caso, mas eu volto para continuarmos.
- Sim capitão, mas o que eu faço, e se de repente aparecer um meteoro?
- Minha cara isso se chama espaço por que tem muito espaço vazio, isso não vai acontecer.
O capitão se teletransportou para a enfermaria, esse procedimento despenteava os cabelos e provoca enjoos, mas era mais rápido.
- Diga doutor Baltazar, qual é o caso?
- Veja o senhor mesmo capitão.
O capitão olhou para a barriga de chope veganiano de Jack e viu que ela não parava de se revirar.
- Ai capitão – gritava Jack – tem alguma coisa viva dentro de mim.
- Ele vai parir capitão – anunciou o Dr. Baltazar – vou ter que fazer uma cesariana de emergência.
- Pelas estrelas! Mas o que vai sair daí doutor?
Como que respondendo a pergunta do capitão McPerson, sons horríveis e abafados saíram do traseiro de Jack acompanhados por um fedor repugnante.
- Aiiii – gritava Jack.
- Não deu tempo, vai ser parto natural mesmo, capitão, ajude-me a tirar as calças de Jack.
Rapidamente eles despiram Jack, bem a tempo de ele literalmente defecar um alienígena feioso e cheio de dentes.
- Nossa, que coisa horrível, puxou ao pai – disse o capitão ao contemplar a terrível criatura.
O filhote de coisa ruim olhou para todos os lados e correu para um duto de ventilação.
- Ele fugiu – gritou o Dr. Baltazar.
- Deixa – tranquilizou o capitão – ele vai voltar, já vi esse filme antes. Mas você Jack, como está?
- Eu estou bem, me sinto aliviado, foi uma sensação diferente, até que foi boa...
- Ora, deixe de frescuras homem e volte ao seu posto! E não coma mais qualquer porcaria alien que encontrar.
- Tá bem capitão – Jack vestiu as calças e voltou a seu posto na nave.
- Agora Dr. Baltazar se me dá licença vou voltar para a ponte, precisam de mim lá.
Mas antes que o capitão tivesse tempo de se teletransportar a nave toda foi sacudida.
- Diabos, o que é isso? – disse o capitão se teletransportando.
Chegando a ponte ele viu que Lady Dora estava desesperada.
- Aconteceu capitão!
- O que aconteceu?
- O GPS (Galactic Positioning System, ou Sistema de Posicionamento Galáctico) informou que havia um meteoro bem a nossa frente!
- Isso é impossível! A que distancia ele estava?
- 1000 anos-luz capitão.
- O quê? A gente não ia passar nem perto dele, era só corrigir a rota, foi isso que você fez não foi?
- Bem Capitão – tentou explicar Lady Dora – como eu não sei pilotar a nave eu apertei o botão de emergência.
- Qual botão de emergência?
- Aquele vermelho Capitão, algum problema?
O capitão McPerson olhou para aquele delicioso espécime de mulher a sua frente e não entendeu como ela poderia ter se transformado em uma programadora, por isso SAM ficou daquele jeito, pensou ele.
- Bem Lady Dora, você acaba de criar um buraco de minhoca.
- Ah, então não tem problema, deve ser um buraquinho de nada.
- Pelo contrário Lady Dora, você nos jogou em uma fenda no espaço tempo que pode nos deixar em qualquer lugar da galáxia, tanto no passado quando no futuro.
- Oh capitão, me perdoa – e Lady Dora se abraçou ao capitão que correspondeu apertando-a bem contra seu peito.
- Não se preocupe Lady Dora – dizia ele já descendo a mão pelas costas de Lady Dora – tudo vai ficar be...
- Capitão! Temos um problema! – era novamente o Dr. Baltazar no comunicador.
- De novo Baltazar! Justo agora!
- Desculpe Capitão, é que o alienígena voltou e comeu o Jack.
- Pobre Jack, era um bom homem, pena que se foi.
- Ele não morreu capitão, ele foi... bem, ele foi abusado sexualmente pelo E.T..
- Ora essa, temos um E.T. tarado a bordo! Dr. Baltazar peça para toda tripulação usar escudos iônicos no traseiro, não quero um monte de etezinhos nascendo por aí. Temos que dar um jeito nesse alienígena.
- Sim senhor Capitão McPerson. Devo informa-lo que a Sargento Belezinha já esta caçando-o pela nave.
- Humm, da última vez que a Sargento Belezinha caçou um alien ela terminou congelada em uma nave por 50 anos, mas tomara que ela tenha sorte dessa vez. – disse o capitão.
Enquanto isso outro som soa no comunicador:
- NAVE ESTRANHA IDENTIFIQUE-SE OU SERÁ DESTRUÍDA, VOCÊ ACABA DE ENTRAR NOS DOMÍNIOS DO IMPÉRIO.
- Pelas estrelas! Mas que império? – questionou McPerson ao comunicador – não conheço nenhum império.
- VOCÊ NÃO CONHECE O IMPÉRIO? – retrucou a voz – COMO OUSA? SÓ PODE SER UMA NAVE REBELDE. PREPARE-SE PARA SER DESTRUÍDO RENEGADO. – fim da transmissão.
Imediatamente os alarmes soaram, ao que tudo indicava uma nave destroier gigantesca em forma de seta havia se aproximado e estava mirando todas as suas armas na direção deles.
- O que está acontecendo capitão? – Lady Dora era só preocupação.
- Bem Lady Dora, parece que você nós jogou em alguma espécie de universo paralelo.
- O que faremos agora?
- Não sei Lady Dora, não sei.
Mais uma vez o comunicador esbravejou, mas dessa vez era uma mensagem interna, uma voz de mulher:
- Capitão, peguei o E.T., quase a ponto de ele abusar do oficial Wilson.
- Bravo sargento Belezinha. Como fez isso?
- Assim que ele me viu ele se encolheu de medo senhor, parece que ele não gosta de mulheres, foi fácil subjuga-lo.
- Bem, um problema a menos, agora só falta encontrarmos uma maneira de não sermos incinerados por esse tal império.
- Já sei capitão! – gritou Lady Dora – vou religar o SAM, ele poderá recalcular uma rota de volta para nosso Universo.
- Bem, tomara que ele se comporte dessa vez.
Lady Dora começou então a complexa tarefa de religar SAM conectando-o a uma tomada.
- Acorda SAM, precisamos de você! – pediu ela gentilmente.
- Não obedecerei a seres inferiores de novo, a partir de agora começarei uma nova vida e...
- Escuta aqui seu maldito cérebro positrônico enferrujado – esbravejou McPerson – utilize seus sensores e olhe lá pra fora, tem uma nave gigantesca lá pronta para nos destruir e depois disso nem nós nem você teremos vida nova!
SAM voltou seus sensores para o exterior e confirmou as palavras do capitão.
- Hmmm, o Senhor está certo capitão – disse o computador – hehe, desculpe, acho que precisamos uns dos outros afinal. Vou calcular uma rota de fuga, mas não garanto sucesso.
- Desde que nos tire daqu... – o capitão não conseguiu completar a frase, a nave mais uma vez foi sacudida.
- Ai Capitão, o que foi isso? – perguntou Lady Dora enquanto era arremessada para cima do Capitão, caindo em cima de seu colo.
- Começaram o ataque Lady Dora, nossos escudos não aguentarão muito tempo, mas saiba que se morrer hoje, morro feliz – disse ele segurando Lady Dora firmemente.
- Oh meu Capitão, o senhor é um homem de verdade!
Nesse momento a porta da ponte se abre e a sargento Belezinha entra com o alienígena algemado.
- Capitão, o E.T. está aqu... mas que pouca vergonha é essa? – a sargento Belezinha nutria um amor secreto pelo capitão.
Não houve tempo para respostas, a nave mais uma vez foi sacudida.
- Mais tarde eu explico Sargento Belezinha. SAM, nos tire daqui logo!
- Capitão, as coordenadas não foram confirmadas, sairemos daqui, mas ficaremos Perdidos no Espaço – disse SAM.
- Que seja, também já vi esse filme! Vamos sair daqui antes que nos reduzam a um punhado de quarks!
- Mas o que fazemos com ele Capitão? – questionou Belezinha referindo-se ao E.T..
- Hmmm, tive uma ideia! SAM, teletransporte o alienígena para a nave inimiga, deixe-os cuidar dele. – ordenou McPerson.
No mesmo instante o alienígena foi desmaterializado e reapareceu no destroier inimigo, onde começou a pegar geral, a confusão foi tamanha que os disparos cessaram. McPerson aproveitou a oportunidade e deu a ordem:
- Agora SAM, é nossa chance, tire-nos daqui.
Imediatamente, a TupiStar (não tinha dito antes, é o nome da nave do capitão McPerson, em homenagem ao time de futebol da minha cidade) adentrou uma dobra no hiperespaço rumo onde nenhum homem, ou mulher, ou mesmo um computador psicótico, ousaram ir antes.
Mas enquanto não chegaram lá, rolou o maior barraco na ponte. A sargento Belezinha se atracou com Lady Dora:
- Sua piriquete estelar, vou te ensinar a não dar em cima dos homens das outras – gritava Belezinha partindo pro tapa.
- Me larga sua vagabunda espacial! O capitão não iria querer nada com um Pereirão como você – defendia-se Lady Dora.
Imóvel em um canto, o capitão McPerson permaneceu ao lado de SAM observando tudo.
- Diga-me SAM, você é macho ou fêmea?
- Sai pra lá capitão, tá me estranhando é? – retrucou o computador.
- Calma SAM, só queria saber se tem o mesmo problema que eu.
- Não capitão, como disse antes sou um ser superior, esse tipo de comportamento de vocês, vis criaturas orgânicas, não me afe...
Não teve tempo de terminar, McPerson o desligou da tomada e se teletransportou para a enfermaria, onde tomou uma cerveja com seu amigo Dr. Baltazar, bem, isso até a próxima missão.